terça-feira, 21 de maio de 2019

O Povo é quem mais ordena?

Não, não é.
Quando nos mandam votar para aprovar uma lista de candidatos escolhidos pelas elites dos partidos, claro que não é o Povo - o famoso Zé Povinho - que escolhe quem quer que o represente em Estrasburgo. Tudo funciona como um Teatro de Fantoches em que o povo português faz o papel das marionetas.
Estive a ler o resultado da última sondagem, onde se chega à conclusão que o PS pode perder ou ganhar 1 deputado e o mesmo para o PSD. Ora porra para isto - digo eu para os meus botões - tanto trabalho, tanta despesa, tanto bate-boca para tão pouca coisa. No cômputo geral, um deputado a mais ou menos não tem qualquer influência nas decisões tomadas pelos setecentos e tal que se vão sentar no Parlamento Europeu. Até perdi a vontade de me deslocar ao sítio onde vão colocar as urnas para receber o meu voto. É que, na verdade, cada passada que dou me provoca dores que sou eu que tenho que suportar e já vi que estas eleições não valem esse meu sacrifício.


Isto faz-me lembrar o caso do Reino Unido que também vai votar convencido de que isso não lhes serve de nada. Elegem os seus deputados no domingo e no próximo mês de Junho abandonam o cargo, pois esperam (convictamente) que o BREXIT ganhe e saiam da UE. Olhem para o riso (a bandeiras despregadas) do Farage e sua acompanhante.
Isto é que vai aqui uma açorda !!!

3 comentários:

  1. Ontem ouvi na TV que há pessoas no Reino Unido a passar fome, eu até acredito porque não há país nenhum no mundo que não tenha os ricos e os pobres, a classe média foice com o martelo!

    Quanto a votos, pela primeira vez vou votar nulo, porque os quero todos em Bruxelas, todos vão levar a cruzinha.

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  2. Sempre pensei que mandavam o boletim de voto para casa mas até agora nada...

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  3. Ao menos que não seja para pior do que já está. Se os políticos nas campanhas eleitorais se dedicassem a esclarecer os menos esclarecidos. De que o voto é uma ferramenta importante para a continuidade da democracia. Em vez de se insultarem uns aos outros.

    Pois, outrora lá no monte,
    das vacas, cabras e das ovelhas
    o ruídos dos bácoros não distante
    de noite se ouvia nas quartelhas!

    Agora mais oiço dos mentirosos,
    dizer que fazem o que não fizeram
    eles e elas são deveras ruidosos
    em dizer mal todos prosperam!

    Se ainda estiver vivo vou votar,
    só não votarei se estiver morto
    o voto é a única arma do povo,
    para o que não se deseja evitar!

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