domingo, 16 de novembro de 2025

Há coisas e loisas e há o futebol!


 Podia falar de mil outras coisas, do Brasil ou do Japão, de Marcelo ou Ventura - já pensaram a sério na hipótese de vermos este a substituir aquele, no Palácio de Belém? - dos bilionários ou dos deserdados da sorte, mas não, a minha escolha recai no desporto rei, o futebol que atrai milhões e irrita outros tantos que não o suportam.

Esta madrugada, adormeci a pensar em futebol, melhor dizendo, adormeci no sofá da sala, antes que o jogo entre o Santos e o Palmeiras acabasse e fiquei sem saber o resultado. Podia ter agarrado no Tablet que tenho sempre à mão e perguntado ao Chatgpt, ou outro semelhante, que logo saberia a resposta. Fui pela hipótese de me deitar na cama e dormir, pois de manhã saberia tudo a esse respeito, alguém se encarregaria de me dar a notícia.

 Enganei-me, já há mais de duas horas que estou acordado e ouvir todo o tipo de notícias, a maior parte repetidas de ontem à noite, e nada de falarem em futebol. Lá tive que recorrer aos meios alternativos e fiquei a saber que o Palmeiras aguentou o 0 a 0, durante os 90 minutos, mas nos descontos houve um habilidoso da equipa do Santos que furou as redes do Palmeiras.

E quem era ele? Fácil de adivinhar, um craque do Benfica que animou a pré-época de 2024/2025 e depois pouco foi utilizado pelos dois treinadores que estiveram à frente da equipa. Como resultado foi dispensado no fim da época e rumou ao Brasil. Benjamin Rollheiser, de seu nome, jogou, ontem, como suplente utilizado e calhou ser ele a decidir o jogo e dar um desgosto ao treinador português que precisava de ganhar para chegar ao primeiro lugar.

 Os olheiros, os treinadores e os dirigentes do Benfica decidem contratar um jovem argentino que era uma promessa e em menos de um ano enviam-no de regresso à América Latina, porque ele não provou ser aquele jogador que pensaram ser. Se calhar, nem lhe deram oportunidade de jogar e mostrar o que valia, deixaram-no no banco, algumas vezes, e na bancada, a maior parte delas. E depois ele vai jogar numa equipa das melhores do Brasil e vira o herói do dia, como aconteceu, ontem, no mítico estádio Vila Belmiro.


A segunda figura de que vos vou falar - e já não é a primeira vez que o faço - é a Mariana (Mona Lisa) Fernandes. Quando decide usar óculos, ela perde um pouco as parecenças com a figura famosa pintada pelo Leonardo da Vinci, mas esta manhã apareceu sem os ditos e voltou a refrescar-me a memória, no que respeita ao nome que, em tempos, lhe tinha dado.

 Ela, a par da Sofia de Oliveira, são as duas mais jovens especialistas de futebol que labutam na televisão para ganhar o pão-nosso-de-cada-dia, formadas pelas escolas superiores que têm cursos para todos e qualquer um, desde a medicina à engenharia, das línguas e ciências até ao desporto, com o futebol em primeiro lugar.

Elas já estiveram juntas no mesmo canal, mas, tal como não há lugar para dois galos na mesma capoeira, também não cabem duas especialistas deste gabarito no mesmo programa. A Sofia já tinha vindo corrida do canal da Federação, por um galo mais forte e experiente que ela, mas na TVI ganhou à Mariana e foi esta que teve que fazer a mala e mudar-se para a SIC.

Hoje, mal liguei o televisor, apareceu-me ela a falar do jogo que, logo à tarde, se vai realizar no Dragão e Portugal precisa de ganhar para se qualificar. O assunto era a previsão do jogo, em que o capitão de equipa não poderá participar por estar castigado. Imagino que, a esta hora, ele já estará em Riad, onde amanhã terá que se apresentar ao Jesus para continuar o seu treino e o mais provável é não ter ouvido os comentários feitos pela Mariana.

Hoje, a conversa foi a respeito do Gonçalo Ramos que vai ocupar o lugar de Cristiano Ronaldo e, esperamos todos nós, marcar o golo que dará a vitória a Portugal. Se não for ele que seja outro qualquer, o João Félix também serve, ou o Trincão, ou até o espalha-brasas, filho do zaragateiro Conceição, o que é preciso é ganhar. Agora que Portugal tem sido referido como tendo a melhor selecção do mundo (?) será caso para usar aquele lugar comum atribuído aos alemães, no jogo são 11 contra 11 e no fim ganha Portugal.

E para despedida quero recordar uma frase da Mariana dita, há tempos, sobre o capitão da nossa selecção. Disse ela que o Ronaldo pode falhar os penalties que falhar, que será ele sempre o chamado a marcar o próximo, enquanto estiver em campo! A nossa crença nele é tanta que, se calhar, ... ela tem razão !!!

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