terça-feira, 18 de novembro de 2025

Voltei ... com o Bitcoin!

Ontem, foi um dia para me ficar na memória, não liguei o meu computador nem liguei muito ao que se passou na Bolsa de Paris. Quem é que gosta de ver os seus investimentos a dar para o torto e ver as suas economias de uma vida a encolher que nem pano de chita em água a ferver?

Mas, no meio dessa desgraça, há uma coisa que gostei de ver e espero continuar a gostar cada vez mais. E apenas por vingança daqueles que previam que o Bitcoin haveria de continuar a subir atingindo as centenas de dólares na sua cotação máxima. No último mês já desceu dos 110 até 91 mil dólares, acompanhado também pelo preço do ouro e do petróleo (este menos do que devia, mas já é um sinal).

A criptomoeda que foi criada para ser uma espécie de dólar virtual, com valor equiparado, para fazer pagamentos na net e fugir ao controlo dos bancos, assim como dos governos que só se deixam ultrapassar quando querem. Quando vi o Bitcoin subir até às centenas e depois aos milhares de dólares, fiquei convencido que isto é um negócio que interessa a alguém e para esse alguém lucrar alguém ficará a perder. Ter um bem que valia 110.000 dólares, há uns meses atrás, e chegou, ontem, aos 90.000, é de meter medo!

Vivemos num mundo de interesseiros, em grande parte sediados nos Estados Unidos. Li, há dias, uma previsão feita por um desses gurus que sabem tudo que vai acontecer no futuro (?), em que ele afirmava que essa moeda virtual chegaria, em breve, aos 600, ou mesmo 700 mil dólares, e com hipótese de atingir um máximo de 1.5 milhões, até ao ano de 2030!

Nestas teorias só acredita quem quiser, a única coisa que essa gente consegue inflacionar é a esperança de ser rico que existe dentro de cada um de nós. Pegar numa moeda de dólar e dizer que ela passará a valer 1.5 milhão de vezes mais, só mudando-lhe o nome, não me entra na cabeça. Por isso a minha alegria em ver o Bitcoin descer até aos 90 mil e espero que continue a descer até aos 90 dólares e, depois disso, continue até atingir uma cotação de 1.10 USD que é o seu valor comercial para operações em que se não paga IVA.

Há dias, ouvi dizer que alguém comprou um T2, em segunda mão, por uma moeda de Bitcoin. Até pode ser verdade, mas pergunto-me como foi capaz de ir às Finanças fazer o registo da transação e pagar os respectivos impostos. A menos que o título de propriedade seja também virtual e ele tome posse do dito apartamento sem prestar contas a ninguém.

Não é fácil ligar o mundo virtual ao mundo real e esta moeda entende-se como um meio de pagamento para pequenas operações, como comprar créditos para um jogo online, ou pagamentos de compras no mercado negro, drogas, etc.. E aí, acho eu, os governos deviam intervir e criar legislação que pudesse regular essas operações, assim como os detentores de fortunas nesse tipo de bens.

Ah, mas isso não interessa aos tubarões que vivem e lucram desse negócio. Se fosse do conhecimento das autoridades que regulam os mercados teria que ser taxado à taxa em vigor e perderia o interesse. E aí um dólar ou um bitcoin teriam o mesmo valor, tal como era a intenção de quem o criou, um qualquer viciado em "gamming" que pensou lucrar alguns dólares (e não milhões) a vender créditos de jogos criados por si e postos na net para entreter miúdos!


1 comentário:

  1. A partir dos 70's há pelo menos 3 coisas que os velhotes devem deixar de fazer: acumular riqueza, comprar um Ferrari e ter amantes jovens pela simples razão de todas elas matarem ou pior ainda deixarem um gajo atrofiado e teso para o resto da vida...

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