Hoje, ouvi dizer nas "Notícias" que o Almirante Gouveia e Melo transformou a Revista da Armada, deste mês de Dezembro, num prospecto de campanha eleitoral preparando o terreno para anunciar a sua candidatura para depois do próximo Carnaval. Há quem tenha ficado muito zangado, gritando que isso não se faz, ou melhor dizendo, não devia fazer, pois os outros candidatos não têm os mesmos meios ao seu dispor.
A mim não "me aquenta nem arrefenta", como diz o Povo, pois entre todos os candidatos já apontados pela Comunicação Social é o meu preferido. Há quem goste mais do Marques Mendes ou do Paulo Portas que são, actualmente, comentadores da televisão, tal como foi o actual PR na TVI dos velhos tempos. Mas eu, nem desses nem do Passos Coelho ou André Ventura, quero um militar de carreira à frente das Forças Armadas, a que pertenço. Nos fuzileiros diz-se que «Uma vez fuzileiro, fuzileiro para sempre», ora aí está a razão para eu me considerar parte integrante das Forças Armadas deste país, só me falta a G3.
A foto ao lado de D. João II, o pai dos Descobrimentos e com a Bandeira Portuguesa a ondular, lá ao fundo, transporta-nos para uma era em que os marinheiros eram o top da sociedade portuguesa. Ávidos de fama e glória e, se possível, de alguns bens materiais para engordar a sua fortuna pessoal, leva-nos a pensar que é isso, exactamente, que o nosso almirante procura na sociedade actual (que tão mal frequentada anda). Como católico que sou, eu só digo «Deus lhe dê o que ele merece»!
Dessa Revista da Armada trouxe, além da foto que podeis ver acima, uma imagem da Marinha de alta patente que se reuniu para comemorar o fim do seu curso e a viagem como cadetes que coincidiu com a viagem inaugural da Nova Sagres que veio substituir a velha que passou a chamar-se Santo André. Já agora, a Nova Sagres tinha o nome de Guanabara da Marinha de Guerra Brasileira que no-la ofertou para saldar dívidas antigas. Muito trabalhei para a limpar e aprontar a nossa "Barca" para essa tal viagem, mas de mim não reza a História.
Enquanto eu ia a caminho de Moçambique para defender a Pátria - um dever de todos os militares que nem todos aceitaram cumprir - eles, os almirantes de hoje, foram dar uma volta pelo Mar da Madeira que dizem ser um autêntico "malagueiro" para testar os enjoos de qualquer marujo, e abrir umas garrafas de champanhe (ou espumante da Bairrada que para nós é o que está a dar) para comemorar a sua entrada oficial na lista restrita dos Oficiais de Marinha.
Alguns desses oficiais, enquanto Sub-Tenentes ainda passaram pela Guerra Colonial, como comandantes de pelotão ou imediatos e 3º oficiais dos DFE's para aqueles que quiseram ou puderam frequentar o Curso de Fuzileiro Especial. Eu conheci uma série deles, uns melhores e outros piores, na minha passagem pela guerra, em Moçambique.
Isso é que é falar! Uma vez marinheiro, marinheiro toda a vida!!
ResponderEliminarO Tintinaine saiu da Marinha, mas a Marinha nunca saiu nem sairá do Tintinaine. Que ao menos seja fiel a uma boa causa, já que a fidelidade nunca foi o seu forte quanto às coisas do coração... 😊
Vou roubar-lhe o retrato para mais tarde, com tempo, o ampliar e ver se o descubro entre esses veteranos todos.
Também votarei no Almirante e mai'nada!
Viva a Briosa , filhoa da Escola : Abaixo esta Pacotilha que fazem de
ResponderEliminarnos uns pacovios e nos chupam o sangue ! Cambada de Vampiros que celebram os 100 anos do maior Bandido portugues que roubou em tres frentes : França , Portugal e Ultramar . E tempo de acabar com tubaroes corruptos , que foram eleitos para servir e nao se servir .
Para mim ou Passos Coelho ou André Ventura. Almirantes da seringa que atropelam camaradas e tentam encobrir escandalos como o do NRP Mondego não servem para PR. De idiotas já nos chegou o Selfies!!!
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