segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Segundas do futebol!

 Não estou muito virado para falar de futebol, este ano. Ainda bem que ele está quase a chegar ao fim e talvez o próximo venha com melhor cara!

A culpa foi toda do Rui Costa que se precipitou a dobrar o salário e o tempo de contrato do Schmidt, pois a partir dessa data tudo começou a correr mal. Agora, espera-se que o Lage consiga remendar a embarcação para que continue a flutuar, mas é bom não esquecer que um cristal estalado só tem um destino, a entulheira!

Mesmo assim, é um facto que o Benfica só depende de si próprio para chegar ao primeiro lugar. Para tanto basta-lhe ganhar o jogo com o Sporting que está para breve. A mudança de treinador no clube das riscas verdes - pior é o das riscas azuis do Pintinho & Madureira - teria que provocar alguma turbulência, como se tem visto pelos últimos resultados, e o Benfica beneficiará disso.

Claro que isso só nos garante o primeiro lugar se continuarmos a ganhar todos os confrontos que nos apareçam pela frente, o que é próprio de um campeão, ou seja levar a época de fio a pavio sem uma única derrota. Coisa que não está garantida e, ontem, isso viu-se, em Arouca. Ganhámos por 2 a 0, mas também poderíamos ter perdido, pois os rapazes da Serra da Freita portaram-se à altura. Valeu-nos a ajuda de um defesa com um auto-golo e um penalty "pouco convencedor" na segunda parte.

Com uma vitória na Madeira, no jogo em atraso, e outra sobre o Sporting, lá para o fim do ano, ganharemos 6 pontos e o primeiro lugar. Mas, cuidadinho, pois nunca me esqueço daquele velho ditado que diz:

«Não te rias do teu vizinho, pois o teu mal vem a caminho»


domingo, 1 de dezembro de 2024

A questão de Olivença!

 Os grandes crânios lusos estão reunidos na Assembleia da República para comemorar o dia em que nos libertamos do jugo espanhol. Mas esquecem-se que ainda não somos donos da totalidade do território que herdámos de El-Rei D. Sancho I, rei de Portugal e dos Algarves, falta-nos Olivença. Olivença que, segundo os tratados celebrados, é portuguesa, mas que os espanhóis teimam em não abandonar.

A coroa espanhola é pouco dada a referendos, porque correria o risco de perder meio país se perguntasse às suas províncias se queriam fazer parte da coroa ou transformar-se em repúblicas independentes. Lá se iria a Catalunha, o País Basco e a Galiza. E não sei se ficaríamos por aí, pois há muito mais gente, em Espanha, que detesta a monarquia e veria com bons olhos a separação de Castela e Leão, o país percursor do actual Reino de Espanha.

Talvez a excepção fosse Olivença que não tenho a certeza que preferisse voltar para Portugal. Se o fizesse passaria a ser uma espécie de Alentejo II, pior ainda que o Alentejo I que é a parte de Portugal mais pobre (?) e abandonada.

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História de Olivença

A origem de Olivença está ligada à reconquista cristã da região fronteira a Elvas pelos Templários idos do Reino de Portugal, cerca do ano de 1230. Nesse território a Ordem criou a comenda de Oliventia, erigindo um templo a Santa Maria e levantando um castelo. No final do século, pelo Tratado de Alcanices, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença seria formalmente incorporada em Portugal, pera sempre, juntamente com Campo Maior, Ouguela e os territórios de Riba-Côa, em escambo com Aroche e Aracena.

De imediato, D. Dinis elevou a antiga povoação à categoria de vila, outorgando-lhe foral em 1298, determinou a reconstrução da fortificação templária e impulsionou o seu povoamento. Nesse mesmo ano D. Dinis iniciou a reconstrução das primitivas defesas dos Templários, ampliando a cerca da vila que, com planta quadrada passou a ser amparada por quatorze torres. Os trabalhos prosseguiram até 1335, já no reinado de D. Afonso IV, que os completou com a construção da Alcáçova em seu interior, no vértice a Norte.

Um pouco da História, quem quiser saber o resto pergunte p.f. ao Sr. Google que ele responde a todas as perguntas!

Mais do mesmo!

 


Tinha-me esquecido que há também uma mulher candidata à presidência do nosso país, aquela a quem eu chamo «A Mulher Camião», a Ana Gomes!

E porquê mulher-camião, perguntarão vocês?

Porque a tromba dela me faz lembrar um camião TIR, daqueles que têm a cabine avançada. Talvez devesse esquecer esta última palavra, pois, agora, não há (?) camiões de cabine recuada! Pela razão de não aumentar o comprimento total do veículo que quanto maior mais carrega.

Alguém a imagina como Presidente da República Portuguesa? Eu não, não posso com ela desde que era embaixadora de Portugal, em Jacarta, e convivia com a opressão em Timor. Nunca a ouvi refilar com o Suharto pelas malvadezes que ele infligia aos timorenses.

Ainda hei-de perguntar ao Xanana Gusmão se gosta dela. Se ele me responder que sim e justificar, eu passarei a gostar dela também. De qualquer maneira, ela pode esquecer o meu voto!