quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Ter ou não ter (dinheiro) ...!

 ... eis a questão!


Faiq Jefri Bolkiah, sobrinho do sultão do Brunei, chega à Madeira para representar o CS Marítimo. O jogador é conhecido por ser o mais rico do mundo, não por causa dos seus patrocínios ou pelo salário, mas por fazer parte da família real do país que é o terceiro maior produtor de petróleo do sudeste asiático.

Com apenas 22 anos, fez a sua formação como futebolista em Inglaterra (Newbury, Southampton, Arsenal e Leicester). Depois de chegar ao Leicester City FC a sua carreira estagnou. Viu passarem-lhe à frente jogadores mais novos e a sua estreia pela equipa principal esteve sempre comprometida, não chegando mesmo a acontecer.

Tenho visto de tudo no futebol, mas um jovem bilionário a correr atrás da bola por um salário que o deve fazê-lo escangalhar-se a rir é a primeira vez. Eu sei que o dinheiro é da família e não dele, mas se quisesse criar ou comprar um clube de futebol, o pai não lhe diria que não. E poderia assim jogar na posição que quisesse, despedir o treinador quando ele o contrariasse e, mais importante que tudo o resto, estipular quanto ganharia ao fim do mês.
A ligação a gente rica dá sempre jeito, pode ser que a ilha da Madeira - e Portugal a reboque da sua região autónoma - venha a ganhar alguma coisa com a chegada do jovem futebolista. Gostaria de saber como vai resolver a questão da sua residência, talvez compre um prédio de cinco andares para lá meter a família toda, quando vierem visitá-lo ou assistir aos jogos em casa.
E se o nosso ministro da energia andar atento a isto, talvez consiga um contrato favorável para fornecimento de petróleo para a refinaria de Sines. Em tempo de fome todas as migalhas são importantes!

4 comentários:

  1. Embora não recomende o lugar, há muitos anos que tenho uma amiga que vive em Brunei.... Agora não sei é se a Lina Real sabe desta história.

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  2. O pai desse jovem jogador de futebol, dizem que tem uma fortuna avaliada em 18 mil milhões de euros. É muito dinheiro, de certeza que não é fruto do seu suor, mesmo sim do suor de muitos outros que se calhar não têm uma côdea de pão, duro, para dar aos seus filhos. Se a riqueza fosse bem destribuída por quem a produz. Os ricos seriam menos ricos e os pobres seriam menos pobres. Entre uns e outros mínimas seriam as desigualdades!

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  3. Pois, mesmo que não seja um um grande jogado será sempre lembrado como um rico jogador Abraço e saúde

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