quarta-feira, 22 de julho de 2020

Anonimato, porquê?

Há praticamente cinco mil portugueses que testaram positivo à COVID-19 que a Direção-Geral de Saúde não sabe onde andam. Esta diferença foi percecionada após a uma análise aos números apresentados esta terça-feira no boletim divulgado pela DGS. Aí, são atribuídos aos diversos concelhos do País 44.143 casos positivos, mas o número total de infetados é de praticamente 49 mil, o que representa uma diferença de 4.675 pessoas, a que a DGS não atribui um concelho, por não saber onde estão essas pessoas.


Eu preparava-me para falar do Benfica, do Jesus, dos jogadores que vão (têm que) sair e daqueles (muitos) que se diz vão entrar. Eles são tantos, os comentadores todos os dias acrescentam alguns nomes, que é impossível recordar os seus nomes ou proveniência. Espero que o LFVieira tenha ainda um resto de juízo e não se meta em cavalarias muito altas, pois o título de campeão europeu de clubes está muito mais longe do que ele pensa. É bom sonhar, mas isso só quando estamos a dormir.
Por isso, deixando o Benfica para uma altura mais propícia, vamos falar da saúde, ou da doença que nos vem afligindo, desde o passado mês de Março, a COVID-19. A notícia que transcrevo acima é um sinal de que as coisas estão a ser feitas, exactamente, ao contrário do que deviam. Onde há um infectado com esta doença devia ser afixado um sinal de perigo. O mais indicado seria obrigar os doentes a usar um colete amarelo com a imagem do vírus estampada nas costas. Sim, para sabermos quem são, onde andam e fugirmos deles a toda a velocidade que as nossas pernas o permitirem.
No concelho da Póvoa há menos de 200 infectados, mas não sei (não sabe ninguém) quem são e onde andam. Todos mantêm um segredo absoluto sobre a identidade deles, quando, acho eu, devia ser exactamente o contrário. Proteger os sãos afastando-os dos doentes, devia ser a primeira e grande preocupação das autoridades sanitárias. Eu quero saber quem eles são para fugir deles a sete pés.
Na Idade Média, quando havia lepra por todo o lado, isolavam-se os doentes, era cruel, mas necessário. É assim que deve fazer-se no caso de doença contagiosa e incurável que é o caso presente.
Ora digam-me lá se tenho ou não razão!

4 comentários:

  1. Não será assim tão fácil de fazer como se pensa. Sinalizar quem está infetado com o covid-19. Se somos cerca de 10 milhões de habitantes em Portugal. Desses nem 50% fizeram o teste. Como é que poderão saber se estão ou não infetados? Mesmo aqueles que já fizeram o teste e deu negativo. Não quer isso dizer que não possam ser infetados.

    ResponderEliminar
  2. O corrupto e incompetente não sabe onde param 5000 infectados humanos com o covid-19 mas quer descobrir quantos animais vadios há no país. Isto contado ninguém acredita.

    ResponderEliminar
  3. ex-combatente em Cabo Delgado23 de julho de 2020 às 09:40

    O incompetente esta convencido que e graças a ele que Portugal obteve todos estes bilioes .Pobre , soberbo e mamao ! Pauvre Con !!!
    Divirtam-se que a fome dividida por muitos e moindre .
    Ah ! Façam apelo para que Portugal ajude a combater daesh no Cabo Delgado !

    ResponderEliminar