quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O «CASTROL»!

As pessoas menos instruídas dizem castrol, em vez de colesterol, e argumentam em sua defesa que na escola não lhe ensinaram nada dessas coisas. Os médicos é que sabem disso, passam a vida a pedir análises para verificar quanto temos do bom e do mau e quando o bom está a ganhar ao mau receitam comprimidos para ajudar na luta e não deixar o mau levar a melhor.


Anteontem fiz a minha consulta de rotina no médico de família e aproveitei, mais uma vez, para perguntar se não seria melhor parar com a toma da estatina que há quem diga que é um veneno, prejudica o cérebro e faz aumentar a diabetes. A resposta foi instantânea - nem pensar!
Ontem, à noite, passei casualmente pela RTP3 e vi que estavam a falar nesse assunto. Deixei-me ficar a ouvir, pois é um assunto que me interessa. O meu médico de família insiste que devo continuar a tomar esse medicamento que ajuda a regular o colesterol, mas a minha diabetes tipo 2 não pára de subir. Por essa razão tudo aquilo que se diz e discute a esse respeito me interessa.
Quem discutia isso, ontem, eram aqueles que são contra a estatina, medicamento que veio da China ou do Japão, há alguns anos, e encheu o bolso às grandes farmacêuticas mundiais. A acreditar no que ouvi, eu devia jogar os comprimidos todos que tenho e mais a receita que trouxe do médico no caixote do lixo.


Eu ainda insisti para o médico de família me dar uma explicação. Se há tanta gente contra, porquê continuar a tomar esse veneno? Se é conhecido o risco, se a diabtes tipo 2 tem aumentado, exponencialmente, em Portugal, porque não parar com esse tratamento? Nós sabemos isso tudo, foi a resposta que me deu, mas sem as estatinas seria muito pior, pois os doentes morreriam de AVC. Depois de morto, de que lhe serviria não ter diabetes?
Em conclusão, sou obrigado a pensar que os médicos não querem que a gente morra. Mesmo sem o mínimo de qualidade de vida, preferem que a gente ande por cá muitos anos e continue a contribuir para enriquecer os fabricantes de comprimidos. Mas a escolha, em última análise, é sempre nossa, quem não quiser alinhar nesse jogo, pode sempre parar de engolir os comprimidos e mandar os médicos e as farmácias à merda, ou «bardamerda», como usa dizer o presidente dos lagartos. Mais tarde ou mais cedo a meta é sempre o cemitério.
Curiosidade:
Sabem como eu aprendi a decorar qual é o bom e o mau colesterol?
Aquele que começa com um "H" é o herói, portanto é o bom.
Ou para quem sabe inglês, aquele que começa com um "L" é lowsy, ou seja, uma merda.

4 comentários:

  1. Os comentários neste blog passaram de uma média de 150 para 75 por dia. Imagino que seja por causa das férias, o pessoal anda por fora de casa e não consegue andar com o computador às costas.
    Por outro lado, os mais novos usam o smartphone e não têm esse problema, mas são os mais velhos os adeptos dos blogs. A juventude prefere o facebook ou o instagram que estão para a internet como o fast food para a alimentação, não prestam!

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  2. Também tomo para baixar o colesterol um comprimido diário de nome sinvastatina de 20 mg. Se deixar de tomar ele avança para 200 e picos. Ultimamente tenho tomado só meio comprimido o equivalente a 10 mg e tenho conseguido manter o nível ideal.O médico assistente da área do sangue,já me disse que a toma do medicamento muito tempo pode provocar males como dores musculares inchaços e outros males. Quando jogava á bola queimava todos os males com a transpiração. Agora já fiz o teste e se deixar de tomar, os valores avançam. Tenciono fazer intervalos na toma durante 3 meses e depois voltar.Importa apenas salientar que o "herói" acompanha o parceiro nas subidas ou descidas. Enfim, é o que temos para nos entreter-mos na velhice.

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    1. O meu também é Sinvastatina, mas de 40 mg e estou a tomar um todos os dias. Deve ser por isso que não consigo controlar a diabetes.

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  3. E se não fosse o colesterol,
    pois, não apoquentavam as dores
    se no mundo não houvesse futebol
    seria igual a um jardim sem flores!

    Nem do bom nem do mau,
    por enquanto não me queixo,
    mas dói se com o grande dedo
    do pé der uma topada num calhau!

    Não faziam doer os ouvidos,
    a vida mais curta seria do que é
    se não fossem os comprimidos
    e os gritos sem esperança nem fé!

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