domingo, 26 de maio de 2024

O acordo que ninguém quer!

Acordo todos os dias a ouvir falar num acordo acabar com a guerra em Israel. Mas os judeus de Israel não o querem e muito menos os palestinos que continuam a gritar "from the river to the sea Palestine will be free" e nem sequer admitem a existência desse país a que foi dado o nome de Israel.

Os descendentes das 12 tribos de Israel, tantas quantos os filhos de Jacob, eram, originalmente, sírios. Porque raio os não juntaram nesse país, quando foi preciso arranjar-lhes uma pátria?

A II Guerra Mundial jogou aí um importante papel, assunto de que poucos conhecem os pormenores. Em primeiro lugar, a perseguição de Hitler aos judeus, matou muitos e espalhou o resto pelos 4 cantos do mundo. Quando foi preciso arranjar-lhes um lar para onde pudessem regressar, só se pensou na Palestina, afinal a Terra Prometida por Jeová aos seus seguidores.

Mas foi, principalmente, o jogo de poderes que aconteceu naquela zona do globo para travar o avanço da Rússia e derrotar as tropas do Eixo, jogo levado a cabo pelos Aliados que estabeleceu as fronteiras de estados como a Síria, a Jordânia, o Irão e o Iraque. Até essa altura colonizados pela França e Inglaterra.

A Transjordânia que deu origem à Jordânia moderna estabeleceu uma barreira entre os povos de origem árabe e os outros, maioritáriamente, palestinos, uma espécie de povo nómada, espécie de ciganos que tinham vindo refugiar-se nas costas do Mediterrâneo, fugidos de outras guerras mais antigas. Durante a ocupação europeia, os franceses empurravam-nos para sul, enquanto que os ingleses, a partir do Egipto, os empurravam para norte. E assim ficaram entalados entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo sem campo para se estenderem, como faziam no tempo de Jacob, em que andavam entre a Síria e o Egipto, conforme a fome ou a fartura exigia.

Essa coisa antiga que diz que a Palestina foi a Terra Prometida aos judeus pelo Deus que seguiam deve ter sido a razão que levou os europeus, depois do que foi a confusão da Grande Guerra, a designarem aquele lugar como o mais adequado para abrigar os judeus que andavam fugidos por todo o mundo, em especial na Rússia e nas américas.

Mas, na prática, os judeus há séculos que se tinham mandado dali para fora, à procura de melhor sítio para viver e levar a cabo os seus negócios. A terra era pobre, exceptuando meia dúzia de leiras nas margens do Jordão, e o povo vivia do pastoreio e da pesca no Lago de Tiberíades. Essa foi a razão que levou os judeus a abandonarem aquela terra, deixando para os palestinos que aceitavam aquele pouco como o máximo a que podiam aspirar.

Quem lá veio meter os judeus, de novo, criou um problema de todo o tamanho que vai ser muito difícil de resolver. A criação dos dois estados, defendida como um modo de acabar com a guerra, não me parece uma solução ajuizada. Os palestinos fechados dentro da Cisjordânia não conseguem sobreviver, rodeados de judeus por todos os lados. É claro que os judeus precisam deles, como força laboral, assim uma espécie de escravatura moderna, em que os pobres dependem dos ricos para sobreviver.

E neste momento são os judeus, de Nova Iorque a Londres e Telavive que detêm a riqueza que lhes dá o poder de decidir o futuro dos eternos nómadas palestinos. Se pudessem enfiá-los num avião e mandá-los para o Ruanda ... estaria o problema resolvido!

2 comentários:

  1. Depois de uns meses de guerra muitos gentinha já devia saber que Israel é a unica democracia na região e que a Palestina é um Estado terrorista. Por outro lado a maioria dos jovens não tem ideia nenhuma porque vão a demonstrações berrar por algo que não lhes dizem porra nenhuma. Nada sabem sobre a Palestina e muito menos sobre Israel. Soubesse estes ignorantes que membros do lgbt e histéricas com falta de machos nunca seriam tolerados pelo Hamas a fantuchada acabava...

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