domingo, 6 de novembro de 2022

O velho marxista!

Antigo afinador de máquinas numa empresa metalúrgica e dirigente sindical, Jerónimo Carvalho de Sousa nasceu em 13 de abril de 1947, criado pela mãe biológica, "a velha Olímpia" Jorge Carvalho, e seu marido, António de Sousa. Nasceu, cresceu e continua a viver na cintura industrial norte de Lisboa, à beira Tejo, em Pirescôxe, Santa Iria de Azóia, Loures.
Batizado pela Igreja Católica e com o quarto ano do antigo curso industrial, concluído ao mesmo tempo que trabalhava (desde os 14 anos de idade), casou-se aos 19 anos com Ovídia e é pai de duas filhas, Marília e Lina. Tem dois netos adolescentes, Rui Pedro e Rita, e um mais recente "rebento", Gabriel, após ser um dos miúdos mais assíduos nas passagens da carrinha-biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian.


Já ficou a dever quase 5 anos aos candidatos ao seu lugar, pois deveria ter renunciado ao cargo aos 70 anos, como mandam os estatutos do partido. Ainda não aconteceu, mas parece que já está decidido e dentro de uma semana teremos outra cara (com menos rugas e menos cabelo) a repetir a cassete legada por Álvaro Cunhal.
Houve alguém que disse - um bom comunista é um comunista morto. Para mim chega-me que seja reformado e siga o exemplo do Carlos Carvalhas que nunca mais deu a cara, depois de passar o testemunho. Já o afirmei várias vezes e volto a repetir, "o comunismo seria a doutrina (política) ideal se todos os homens fossem honestos e conseguissem repartir igualmente por todos aquilo que a todos pertence".
Infelizmente isso não acontece e quem chega ao topo quer é aproveitar-se da situação e viver como um nababo - basta olhar para o exemplo de Putin que se transformou num dos homens mais ricos do mundo (pelo que ouvi dizer). Num país pobre seria a política ideal, colher toda a riqueza que o país conseguisse produzir e reparti-la igualmente para não haver excluídos a passar fome e frio. Mas está provado que não há quem consiga fazê-lo, a tentação aparece, logo que algum sobe ao poleiro.
O nosso Jerónimo não tem riqueza que se conheça e dizem que ele sempre entregou ao partido aquilo que ganha como deputado, recebendo do partido um salário que corresponde à sua categoria profissional, a que exercia antes de se dedicar ao partido a tempo inteiro. Isso já é uma coisa que abona em seu favor, se tivesse uma mansão no Algarve (como o Cavaco) ficaria na história como mais um trafulha que repete sempre - faz o que eu digo, não faças o que eu faço.
Lembro-me de se dizer que o Cunhal tinha um Mercedes, mas quando vinha ao Porto, em campanha, vinha sempre num Volkswagen carocha. Ora isso não se faz e parece-me que o Jerónimo não era homem para o fazer. Não gosto de comunistas, mas não tenho qualquer razão para não gostar dele como homem. Desejo que tenha um resto de vida feliz, junto da família, e menos atribulada do que aquela que teve, desde que começou a andar atrás do Álvaro Cunhal!

1 comentário:

  1. ValdemarAlves... Está mais que provado que socialismo 'só nos kama e com a porta dos palhota fechada'. Vejamos o nosso caso: andamos há anos a pagar impostos/portagens/taxas para quê? Não temos médicos, não temos Urgências/Maternidades, não temos educação, não temos justiça, não temos segurança, não temos porra nenhuma. O que temos é imigrantes ilegais com mais direitos que nós, etnias protegiadas, bairros sociais, falsos refugiados e corruptos socialistas - todos a viverem à custa do nosso impostos... Votar na ideologia socialista sem saber a letra da International Socialist tinha que dar merd#.

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