terça-feira, 1 de novembro de 2022

Eu sou assim!

 Hoje, 1º dia de Novembro, podia falar no DIA DE TODOS OS SANTOS ou no TERRAMOTO DE 1755. Podia ainda escolher temas como BOLSONARO NÃO ENTREGA O PODER ou também PUTIN NÃO DEIXA CIRCULAR OS NAVIOS DE TRANSPORTE DE GRÃOS NO MAR NEGRO. Outros assuntos como a Websummit em Lisboa ou a dança das cadeiras na política portuguesa poderiam atrair a minha atenção, ... vou optar por algo completamente diferente.

Quando frequentei a 4ª Classe, os professores insistiam (e com muita razão) na importância da "redacção". Em qualquer exame a redacção era a parte que mais pontos garantia na nota final. Lembro-me bem desse tempo e das muitas redacções que fiz e que me ensinaram a escrever como deve ser. Basta perder alguns minutos no Facebook para perceber que muitas pessoas não deram a importância necessária a esse ponto da sua instrução (primária).

Um dos tópicos recorrentes nas escolas do mundo rural eram os animais domésticos, ora na sua totalidade, ora cada um deles, individualmente. Lembro-me bem de algumas redacções que escrevi ou ouvi ler na escola. O BOI era um bichos mais falados e que se tornava mais fácil de descrever, pois convivíamos com eles, de manhã à noite, todos os dias da nossa vida.

Aqueles que tinham menos imaginação escreviam: - o boi é um animal doméstico, o boi come palha e erva, o boi dá-nos a sua carne, o leite e a pele. E depois destas afirmações bloqueavam e não saía mais nada. Era preciso a professora espicaçar a nossa mente lembrando quem puxa o carro e a charrua. Depois, na hora da leitura e correcção, vinham os risos dos mais sabidos, quando se lia a frase afirmando que o boi nos dá o leite. Vaca ou boi é afinal o mesmo bicho, só que de género diferente, e a ideia seria falar do boi, da vaca, do vitelo e tudo o mais que tem a ver com esses bichos. Só que a redacção era mesmo para isso, para explicar tudo muito bem explicadinho para aqueles que não conhecem nem convivem, diariamente, com o animal. O boi, a vaca e as suas crias ou como o animal da raça bovina contribui para a nossa economia. Mas isso já requer outro nível de desenvolvimento que uma criança do mundo rural, com 10 anos de idade, não possuía.

A notícia que me despertou a atenção e fez escolher este tópico foi escrita por algum naturista que afirmou o seguinte: - se todos os católicos cumprissem a regra de não comer carne à sexta-feira, estariam a dar uma grande ajuda na preservação do Planeta. Do mesmo modo, se andássemos todos descalços não seria necessário esfolar tanto boi para fazer a sola dos sapatos. Mas como a exploração da borracha, na sela amazónica, também já não se faz, como iríamos arranjar uma sola alternativa? Do petróleo, está mais que visto, e isso piora o problema em vez de o resolver. Qualquer caminho que escolhemos nos põe perante a necessidade de escolher o "mal menor", porque não podemos prescindir de tudo e voltar ao princípio e andar nus e descalços.

E como a redacção já vai longa, fico-me por aqui, pois o que me ocorre a seguir são os carros eléctricos e a grande barraca que são as pilhas (baterias) usadas  para os fazer andar. Tal como acontece com os resíduos deixados pela energia nuclear, ninguém sabe ainda como essa história vai acabar. Mas está na moda comprar carro eléctrico e ninguém liga ao resto. E quem os vende gosta da ideia!

Ah, o boi rumina e liberta gás metano aos molhos! Outro problema bicudo para resolvermos, pois este gás é pior que o CO2 na atmosfera!

2 comentários:

  1. Bom dia
    Como não detetei erros na sua redação dou nota 9 porque a nota máxima não dou a ninguém .
    Bom feriado e hoje à noite é dia de comer castanhas assadas aqui para os meus aposentos .

    JR

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