domingo, 17 de novembro de 2019

Eu, investidor!

Há já algum tempo que não aposto no Euromilhões. Aquilo é mais difícil de acertar do que meter uma bala no olho de um mosquito a 100 metros de distância!
Mesmo assim, como o prémio já vai alto, sinto-me tentado a arriscar de novo uns poucos euros nesse negócio. Não é que tenha falta de dinheiro, mas dava-me jeito ter mais algum para ajudar quem precisa, a começar pela minha família. Mas, acima de tudo, precisava desses milhões para me meter num negócio que sempre reputei ser o melhor, a aquacultura.


Criar vacas ou porcos não me agrada, pois a poluição é um problema e o planeta não me agradeceria nada. Assim, escolhi a criação de peixes como sendo o negócio ideal e o mais limpo. Mas não o faria como se vê nesta imagem, escolheria, antes, uma zona baixa em praia rochosa (como a do Almograve) e faria um cerco em rede de malha fina para que os peixes depois de criados não se fizessem ao mar e deixassem o investidos, eu, de mãos a abanar. Depois pescava-o com uma rede de cerco, ficava com os maiores e deitava os mais pequenos ao mar para continuarem a crescer.
O projecto está bem delineado na minha cabeça, não sei é como conseguir a licença necessária para o pôr em marcha, nem onde ir buscar o dinheiro para pagar a instalação e esperar um ano, até que o peixe atinja um tamanho comercial. Por isso, pensei que o Euro milhões seria a situação ideal, pois anda por ali a boiar muito dinheiro que faria  o meu plano dar certo.
E talvez eu convencesse o Mário Centeno a perdoar os 20% de Imposto de Capitais que recai sobre o prémio, na base de que «lucros reinvestidos devem ser livres de impostos».
Que me dizem à ideia?

3 comentários:

  1. A tua ideia, no teu entender é genial. Desde já por mim reprovada. Se é que ainda estás pensando no Almograve. Para esse teu negócio de criar peixe com ração podre para sustentar seres humanos?
    Havia um viveiro no Rio Mira, próximo de Vila Nova de Milfontes, mas, ouvi dizer no passado mês de Agosto quando lá estive que tinha falido.
    Peixe de aquicultura desfarelas-se todos, para mim não vale, mesmo, nada.
    Quando vou lá para Vila Nova de Milfontes. Compro robalo para grelhar, se for naquele pescado no atlântico. O de viveiro nem dado eu o quero!

    Bom Domingo.

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    1. Penso que a ideia tem que ser reforçada. Será Aquacultura? Se assim for, as autorizações passam, no inicio, pela Autoridade Maritima da zona a licenciar/limitar. Sesimbra tem mas no Porto de Abrigo (tanque de água). A Lagoa de Albufeira(Sesimbra), tem na água. Conta-se que o peixe criado em terra, não é tão saboroso. Ajudei? Só falta os milhões! Abraço

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  2. A ideia é boa, mas a minha avó costumava dizer que quem espera por sapatos de defunto anda toda a vida descalço. Não sei se esperar pelo dinheiro do Euromilhões não é mais ou menos a mesma coisa.
    Abraço e uma boa semana

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