sábado, 31 de março de 2018

Ontem, hoje e sempre !

Parece que foi de propósito por eu ter falado na maldição dos judeus que eles voltaram à guerra na Faixa de Gaza. Pedradas de um lado, tiros do outro e há que correr com os mortos às costas para dar espectáculo e impressionar a opinião mundial. Todos os trunfos são válidos nesta estúpida guerra sem sentido, onde todos se podiam dar bem, como Deus e os anjos. A religião parece-me uma desculpa muito pobre para tantos anos de guerra e tanta carnificina.


O Guterres bem pode apelar à paz entre eles que ninguém lhe dá ouvidos. E a juventude aí está de funda na mão para tentar derrubar o inimigo, como fez, no passado, David ao gigante Golias. Intifada ou a Guerra das Pedras, de vez em quando acorda e faz mais algumas vítimas. Pelo que ouvi nas notícias, ontem, foram perto de vinte. E, coisa engraçada, já as novas tecnologias ajudam, além de pedras foram atiradas granadas lacrimogéneas, sobre o exército israelita, com recurso a um drone.
Podemos dizer que, agora, a guerra é entre as tribos Cristo e Maomé, mas naquela terra, a que chamam Terra Santa, sempre houve guerras entre as tribos que a habitavam. Nesses tempos remotos em que não havia ainda Cristo nem Maomé, as razões para a guerra já eram as mesmas. Uma tribo ambicionava as terras, os rebanhos ou as riquezas da outra e lá vai disto. O mais forte matava os homens do mais fraco e escravizava as suas mulheres e crianças. Nada de muito diferente do que se passa agora.


O povo antigo vivia da pastorícia e do comércio. Criavam cavalos, burros, camelos, cabras e ovelhas e vendiam as crias, a carne e as peles. Pastores e nómadas, vida de pobre. O que mudou neste panorama foi a descoberta do petróleo. E para o defender dos ladrões vieram as armas, cada vez mais modernas e mais mortíferas. A criação do Estado Judaico, no fim da Segunda Grande Guerra, foi apenas um acidente de percurso que acrescentou mais um player no terreno. O confronto entre vizinhos, Sírios, Libaneses, Jordanos, Egípcios, Iraquianos e outros que vivem ali pelos arredores, seria a mesma coisa se não tivessem ido para lá os Judeus. Petróleo, riqueza, influência, sempre a mesma razão para todas as guerras.

3 comentários:

  1. A riqueza a ambição e o poder são a base de todas as guerras.
    Abraço e Páscoa Feliz

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  2. Guterres não se farta de apelar à paz. Mas os senhores da guerra não ouve ou não querem ouvir as suas palavras. O mundo está sobre o controle dos poderosos. Os quais não olham a meios para atingirem os fins. Para eles tanto se lhes dá, quantas mais pessoas morrerem mais disso se rigozijam!

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  3. O Guterres bem podia ter apelado antes mas não o fez e agora quer uma investigação (?!)... Proteger as fronteiras sempre foi uma prioridade de qualquer país. Sempre, até que a esquerda europeia resolveu agora o contrário com as consequências que todos já sabemos.

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