domingo, 11 de março de 2018

Navegando ao sabor do vento !

A caravela-portuguesa (Physalia physalis) ou barco-de-guerra-português é um único organismo pluricelular, no grupo dos cnidários. Estes zooides estão ligados uns aos outros, pois não podem viver independentemente. Vivem nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos. Têm cor azul ou ainda rosa e roxa, dependendo de diversos factores ambientais, e tentáculos cheios de células urticantes. Em contacto com a pele, podem provocar queimaduras de até terceiro grau. Apesar da aparência, não são alforrecas.
(In Wikipedia)


A «Caravela Portuguesa», tal como nos velhos tempos do Infante D. Henrique, iça as velas e navega ao sabor dos ventos. E se o vento sopra de sudoeste é natural que venham parar às costas portuguesas. Por alguma razão a Escola Náutica de Sagres foi instalada na costa algarvia. Os ventos predominantes de sudoeste foram uma ajuda para os nossos navegadores do passado, pois enfunavam as velas e empurravam as nossas caravelas, da Madeira até Sagres, em três tempos.
É notícia da nossa televisão, hoje, que as praias algarvias estão cheias de caravelas arrastadas pelo temporal, ondas altas e ventos fortes, e deixadas sem vida na areia das praias. Elas flutuam à superfície das ondas, de vela içada e navegam ao sabor do vento. É sabido que estes bichinhos não são nossos amigos e mesmo depois de mortos continuam a ser um risco para quem lhes puser a mão. Portanto, se forem até à praia, dar uma passeata e apreciar o tamanho das ondas, não toquem nas caravelas. Olhar podem, mas mais nada que isso.
Algumas, de cores mais claras, podem ser confundidas com alforrecas, as quais são totalmente inofensivas. Em caso de dúvida, passem de lado, alforreca ou caravela tanto faz, talvez as ondas fortes as venham buscar e as levem de volta para o mar. Elas costumam frequentar mares de águas mais quentes, mas o aquecimento global vai fazê-las navegar cada vez para mais longe do equador. Fujam delas, quando as virem, com estes bichinhos todo o cuidado é pouco.

3 comentários:

  1. Das alforrecas ou caravelas só se foge se houver tempo e braçadas rápidas para o fazer, ou uma visão de falcão!
    E quanto às outras dos nossos amigos e colegas de outrora eram navegadores de 1ª disso não restam dúvidas, mas em três tempos para fazerem a viagem Madeira/Sagres! Acredito que a fizessem em três dias. Bom domingo.

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  2. Acho até que pertencem à família dos 'portuguese-man-of-war'... Por aqui chamam-se 'Jelly Fish' e a praia passa cheia dessa bicharada.

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  3. Fujam delas a dois pés,
    porque, não têm quatro
    cuidado coma as marés
    se o mar estiver bravo!

    "Tintinaine" avisa,
    não façam orelhas moucas
    está contente com o Benfica
    ontem não borrou as ceroulas!

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