segunda-feira, 6 de março de 2017

A aposta certa!

Há gajos assim, como o Bruno de Carvalho, têm propensão para falhar. Armou-se em galifão, foi ao Benfica buscar o treinados que eu rezava para o Vieira despejar da Luz (tenho que lhe agradecer esse favor), ofereceu-lhe um salário chorudo (que o Sporting não tem dinheiro para pagar) e tudo o que consegue é derrota atrás de derrota, desgosto atrás de desgosto. Cada vez me convenço mais que ele fez a aposta errada e, ao fim de quatro anos de falhanços, em vez de retirar o touro da lide, resolve continuar a insistir no erro por mais quatro anos. O pobre de Cristo não terá ninguém que o aconselhe?


Este início de conversa serve apenas como contraponto do assunto que se segue e que retrata um emigrante português que vive na terra do Tio Sam (ou deveria dizer, Donald Trump?) e ganha a vida a criar porcos e vender presuntos. Rodrigo Duarte é o seu nome e Caseiro e Bom é o nome da sua empresa.
Este sim, fez a aposta certa. Ainda jovem mudou-se para o Estado de Nova Jérsia, onde vivem e trabalham milhares de portugueses como ele, trabalhou por conta de outrem até se ter abalançado a criar a sua própria empresa. Uma empresa de charcutaria em que tenta fazer tudo segundo os métodos tradicionais portugueses, a começar pela cura de presuntos «Pata Negra». Primeiro através de inseminação artificial e depois com a importação de animais vivos, introduziu a raça alentejana em Newark e tem-lhe sido reconhecido o mérito por aquilo que faz. Tudo ao contrário do presidente do Sporting, como se pode ver.


Hoje, a "Caseiro e Bom" produz mais de 150 produtos, incluindo diversos tipos de alheiras, chouriços, torresmos e salpicão, e tem cerca de 15 funcionários.
Numa semana normal, consome 30 porcos e produz 1.400 quilos de enchidos. Nas semanas que antecedem o Natal, o número aproxima-se dos 4.500 quilos.
No ano passado, vendeu cerca de 7 mil presuntos. Cerca de 300 deles eram presuntos pata negra, que são vendidos a mais de 2 mil euros cada um.

3 comentários:

  1. Este nome "Caseiro", devia ser alterado, porque desde o momento em que lhe foi concedida a licença de salsicharia e transformação de carnes deixou de ser caseiro! Caseiro é aquele fumeiro que fabricas em tua casa para consumo próprio, quando se trata duma indústria, tem que obedecer às regras da UE e automaticamente logo que passa a vistoria e é aprovado deixou de ser método caseiro para ser industrial, eu tinha fabrico próprio para tudo isso e vendia sem problemas, até chegarem as exigências rigorosas para a continuidade, como nenhuma das filhas quis dar continuidade ao negócio, foi a razão da minha desistência, (negócio muito rentável porque se aproveita tudo do animal excepto as unhas).

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  2. Ah! Grande português, os homens não se medem aos palmos. Vejam só o que é que ele conseguiu fazer com a raça alentejana. Uns trabalham para vender os seus produtos a outros, enquanto outros vivem à conta do futebol. Os adeptos do Sporting, continuam,teimosamente, a remar contra a maré. Lembrei do que se passou num filme. Dois amigos, negros foram ao cinema, a dada altura no Ecrã gigante vê-se uma das personagens levar um tiro e cair no chão. No dia seguintes vão ver o mesmo filme, ao repetir-se a mesma sena. Diz um para o outro, aquele gago é mesmo burro, se ontem levou tiro, quem é que o mandou lá passar hoje?

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  3. Os adeptos do Sporting não acredita que BC seja a aposta errada. Eles votaram em massa nele...
    O Rodrigo Duarte decerto é homem de fibra, por isso venceu. Oxalá houvessem muitos Rodrigos por esse mundo de Cristo.
    Um abraço.

    Nota. Os capítulos mais pequenos foram uma experiência que ia durar até amanhã. Depois crescem. Mas como parece que os leitores querem mais é que a história avance, logo a partir das 19 poderá ler um novo capítulo.

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