O meu velho computador (HP Pavillion) meteu baixa! Deve ser por causa do frio e como já não tem bateria, só trabalha ligado à corrente, deve custar-lhe mais a arrancar. Fui obrigado a recorrer à minha última aquisição (Dell), mas sem o Office instalado vi-me grego para encontrar o caminho! Como estabeleci, para mim mesmo, um limite de duas horas ligado à internet e já as ultrapassei, a minha publicação de hoje terá que ser mais curta!
E vou usar esse pouco tempo para uma curta lição de Português!
Os portugueses - pensei que eram apenas os poveiros, mas vou encontrando em todo o lado, até em pessoas com formação superior, o mesmo erro - não sabem distinguir a forma correcta de usar os verbos "pôr", "meter" e "deitar". Aqui, na Póvoa, também é muito comum ouvir chamar pinheiro a qualquer árvore, como se uma palavra fosse sinónimo da outra.
Mas o uso do verbo "pôr" é que me deixa sem fôlego, abdicaram dessa palavra da Língua de Camões e, em vez dela usam o verbo "meter". Isso não presta, mete fora, dizem eles. Ou então, pega nessa garrafa e mete-a em cima da mesa!
Hoje, logo pela manhã, foi um conhecido jornalista que disse, assim, literalmente, encontrei um amigo que não via, há muito, e aproveitamos para meter a conversa em dia! Apetecia-me gritar-lhe, daqui donde me encontro, que a conversa, se põe e não mete, em dia, mas a IA ainda não me ensinou como fazer isso!
E isso remete-me para as lições de inglês, nos tempos da escola, em que o prof se via grego para nos ensinar a diferença entre "on the table", in "the table", ou, em alternativa, "under the table" para meter na cabeça dos menos espertos o significado do "on" que é o oposto de "under".
Deita o lixo fora, costumo eu dizer a um sobrinho que por aqui passa, de vez em quando, não o metas!

Bom dia
ResponderEliminarSei que não sou muito bom na prática da língua portuguesa mas é a pura verdade que na comunicação social se desaprende cada vez mais .
JR