Fui espreitar o que sabe a Wikipédia sobre "trolls", mas não fiquei esclarecido!
Na literatura nórdica, o trol aparece em várias formas, uma das mais recorrentes tem orelhas e narizes enormes. Nesses contos também lhe foram atribuídas várias características, tais como a sua transformação em pedra quando exposto à luz solar, e ainda a sua perda de poder ao ouvir o badalar de sinos de igrejas.
O típico TROLL é a cara chapada do Donald Trump, não há outro como ele (que eu conheça). Estão quase a abrir as urnas de voto, na costa leste dos Estados Unidos. A esta hora, já há homens a barbear-se e mulheres a maquilhar-se para ficarem bem nas fotos e nas câmaras de TV que os vão transportar até aos 4 cantos do mundo (se dizem que ele é redondo, perdoem-me a incongruência).
Vai ser uma paranoia se ele perder, pois já afirmou, para quem o quis ouvir, que não aceita o resultado se isso vier a acontecer. A Kamala ainda tem idade para voltar a concorrer, se não ganhar deste vez, mas ele não, tudo o que se refere à política para ele termina hoje à noite, ou seja, logo que os resultados sejam conhecidos, pois a coisa pode demorar um pouco.
Tirando o tempo dedicado ao Sporting que joga, logo à noite, uma boa parte do seu futuro, vou passar o tempo a saltitar de um canal para o outro, procurando o programa mais apelativo e menos chato, porque isso depende dos meninos e meninas envolvidos na transmissão e alguns deles não têm jeito nenhum, melhor fossem para padeiros (que também trabalham de noite) que a vida de trolha é um pouco mais pesada e obriga-os a saltar cedo da cama.
A China, a Rússia e a Índia, além de outros actores mais humildes, como o Maduro da Venezuela, vão estar tão atentos como eu e muitos deles a rezar que o Troll ganhe, pois com ele esperam encontrar mais buracos na muralha americana por onde consigam ir tratando dos seus interesses. Aquela sua promessa de taxar as importações que ameaçam os empregos dos americanos pode tornar-se um caso sério, até para nós europeus que estamos a viver uma situação aflitiva com a desindustrialização.
Desde o ano 2000 que a palavra de ordem era comprar onde for mais barato, o que levou as nossas indústrias à falência com a transferência das unidades de produção para o Extremo Oriente. Agora é tempo de torcer a orelha pelo erro cometido, mas mesmo com a orelha torcida não vai ser nada fácil reverter a situação. Na minha óptica terá que passar por taxar as importações e ajudar as empresas europeias que queiram investir de novo na indústria, mas é um caminho difícil de trilhar.
Não copiar o exemplo de Trump, radical demais, mas procurar um caminho alternativo que nos ponha no rumo certo. A Alemanha vai despedir 10 mil trabalhadores das fábricas da VW e isso tem que ser tomado como um sinal de alarme para nós que adormecemos à sombra da bananeira e reagimos tarde demais. Atenção, Frau Úrsula von der Leyen, contamos consigo para nos livrar do desastre!
Votos que o Trump ganhe! Uma USA broke & decadent não é bom para ninguém neste mundo.
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