quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Estou um pouco atrumpalhado!


Nas eleições de 2016 pedi a todos os santos para que Trump ganhasse e fui ouvido. Esta farto das políticas da família democrata e a última coisa que queria ver era a Clinton como presidente. Os 4 anos de Trump foram uma grande trapalhada que acabou com a sua derrota, em 2020 e, ainda por cima, com a invasão do Capitólio, coisa que ficou muito mal num país que diz ser o baluarte da democracia.

Nesta campanha mantive-me neutro, nem republicanos nem democratas, nesta situação muito complicada que o mundo atravessa, com os extremistas da esquerda a ameaçar uma guerra global e os da direita a responder à bomba. No meio disso tudo, a economia mundial a ressentir-se, uma vez que todas as poupanças vão para a Defesa em vez de serem investidas no desenvolvimento e modernização da indústria que garante a maioria dos empregos no mundo.

Talvez ainda mais grave que a guerra política, a que me referi no parágrafo anterior, há também a guerra comercial com as grandes potências mundiais a quererem afirmar a sua posição. Desde o Século XV até ao Século XX, a Europa viveu à custa do Colonialismo, trazendo da África e da América as riquezas que nos faziam falta para continuar a viver a vida a que a Monarquia se habituou.

Algumas das monarquias da Europa já se extinguiram, como a nossa, mas as repúblicas que lhes sucederam não conseguiram (ainda) encontrar o caminho para viver sem as matérias primas e outros bens que recebiam das colónias. Africanos, americanos e asiáticos aprenderam a gerir as suas riquezas e fazem-se pagar bem por elas. O comércio mundial rege-se, hoje, por regras que em nada fazem lembrar os tempos do colonialismo. O ouro, o petróleo, os metais raros e outros bens são cotados nas bolsas mundiais e quem os quer tem que pagar o preço, justo ou especulativo, que os vendedores exigem.

As maiores economias mundiais estão ainda a ajustar-se a esta realidade e os gigantes asiáticos, China e Índia, querem ter uma palavra a dizer nessa matéria. Os Estados Unidos da América estão habituados a ser líderes dos negócios globais, mas vêem, agora, essa posição ameaçada. O recém-eleito presidente Trump diz que sabe como resolver isso e eu cá estou para ver o resultado final dessa guerra. Diz quem sabe que a China, em meia dúzia de anos, ultrapassará tudo e todos, mas isso ainda terá que ser provado.

Ao presidente Trump desejo toda a sorte do mundo, pois a Europa beneficiará se ele for bem sucedido!

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