terça-feira, 25 de abril de 2023

Abril sempre!

 


Pela liberdade que representa!

Já ando por cá, há muito tempo. Em 1974 vivi a revolução, mesmo sem saber muito bem o que era. Acabar com a Guerra Colonial era a única coisa válida de que me lembro. O Salazar (António de Oliveira) já tinha morrido, há 4 anos e não chateava ninguém. Hoje, é a 48ª vez que comemoramos aquela data.

Data que mudou a minha vida para pior. Eu pertencia à classe mandante e era respeitado na posição que ocupava. Depois da revolução, as ideias comunistas foram-se espalhando por todo o lado, com grande impacto no mundo do trabalho, e a minha vida tornou-se muito mais difícil. Antes cumpriam-se as ordens emanadas de cima sem discussão, depois todas as ordens eram questionadas e obedecidas com maus modos.

Ainda me meti nos sindicatos para injectar alguma razoabilidade na cabeça de quem queria ver tudo de pantanas. Tudo que era patrão era mau, tudo o que era operário era bom e assim foram muitas empresas pelo cano abaixo. Lutei, enquanto pude, desisti quando percebi que aquela não era a minha luta. Concentrei-me no trabalho e em enriquecer a empresa que me pagava o salário, religiosamente, antes que o mês chegasse ao fim.

Nunca perfilhei ideias comunistas, tudo o que vem desse lado, para mim, é muito mau. Se somos pela Liberdade temos que ser anti-comunistas. Senão veja-se como são as coisas na Rússia e na China, os países mais comunistas e com menos liberdade, em todo o mundo civilizado. Houve um tempo em que se podia dizer mal do Salazar, agora é tempo de dizer mal dos comunas como o Putin, o Jimping, o Maduro e do maluquinho da Coreia do Norte.

Ando por cá há muitos anos e já vi muita coisa. No que se refere aos políticos portugueses nem há muito a dizer, pois eles nem políticos chegam a ser, são como um grupo de leitões, no chiqueiro, que lutam por chegar à gamela, onde há qualquer coisa para engolir e saciar a fome. Eles vêm e vão sem deixar marcas, entram nos governos sem estar preparados, fazem asneira e são corridos, mas voltam sempre e sem vergonha nenhuma.

O exemplo de um bom governante das esquerdas foi o Sócrates, ele soube governar-se e na hora de fazer contas com a Justiça pôs-se ao fresco. Já me avisaram, ontem, que os seus crimes vão prescrever, antes de conseguirem marcar o julgamento. Uma vergonha, não há pai para este mundo dos socialistas!

Viva o 25 de Abril, mas sem eles!!!

4 comentários:

  1. Sim, Viva o 25 de Abril, sem OPORTUNISTAS. Como a voz de um que neste momento fala na AR, como se fosse um 2º Sócrates.
    Quem não tem vergonha...dá o dito por não dito e...crê que todo o mundo é seu. Cambada de falsos defensores da Liberdade, mas que foram presos por corrupção...
    É este tipo de "liberdade" que eu repudio...

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  2. Tudo o que é extremo é mau, seja esquerda, seja direita. A história mostra-nos isso. Faz falta humildade e sentido de Estado aos nossos governantes. Olhando para antes e depois sem dúvida que estamos melhor. Acrescento também que não há salvadores da pátria. Isso é o engodo para a tirania.

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  3. Todas as revoluções têm os seus lados lunares. A portuguesa passou por isso. Mas apesar de tudo não há comparação com o antes dela. É verdade que cada vez mais a democracia está mais doente, vitima de políticos incompetentes e corruptos.
    Faz falta aos nossos governantes uma boa escola política, que os prepare pare os muitos problemas que um país enfrenta, mas tanto como isso faz falta honestidade.
    Abraço e saúde

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  4. As cerimónias do 25 numa frase: 'Uma palhaçada socialista orquestrada por incompetentes corruptos'.

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