quarta-feira, 21 de junho de 2017

Fuzileiros ao serviço do povo!

Os fuzileiros foram dar uma ajuda na zona dos incêndios. Espero que isto seja um princípio e também um exemplo para outros façam o mesmo. Desde militares e presos até beneficiários do rendimento de inserção ou subsídio de desemprego, todos deviam ser chamados a dar o seu contributo nestas situações para justificar o que recebem. Mais até na prevenção dos incêndios do que na luta contra eles, propriamente dita.


Na patrulha feita em viatura, os fuzileiros atravessam os caminhos em terra pelo meio da mancha florestal e atravessam as zonas das aldeias, onde os populares saúdam a sua presença.
Os fuzileiros participam ainda nas equipas, compostas, nomeadamente também por militares da GNR, que se dirigem às aldeias afetadas pelos fogos para “varrer” todas as localidades e fazer o ponto de situação.
Antes dos militares, as autoridades pediram ajuda aos carteiros para percorrer todas as casas nas zonas próximas do fogo. Os carteiros lideravam uma equipa multidisciplinar com técnicos do INEM, psicólogos e técnicos da câmara municipal para verificar a existência de pessoas, vivas ou não.
“Os carteiros são os nossos grandes aliados neste tipo de situações”, porque, “eles conhecem o terreno como ninguém”, disse à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.
O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.
Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

2 comentários:

  1. Às vezes quantos mais são, mais atrapalham,
    por isso é melhor deixar os profissionais
    que com conhecimento da matéria trabalham
    em defesa dos cidadão e interesses nacionais!

    ResponderEliminar
  2. Fuzileiros e outros, lá foram dar uma voltinha para ver terra queimada ... ! Certamente, não são estes ou outros militares que têm a incumbência e responsabilidade de administrar o ordenamento florestal ou prevenir eventuais tragédias . Também não é menos verdade que a actuação de militares depende do solicitado que, como é sabido, quase sempre aparece tarde demais e, naturalmente, pouco ou nada resolvem ; tanto mais que, a sua falta de vocação/preparação para tais fins, leva a resultados de reduzida importância, face à gravidade que se lhes depara . Infelizmente, conheço a realidade dos fogos florestais e tenho sido vítima, sob o ponto de vista material, de vários, razão porque tenho assistido de muito perto ao desenrolar dos mesmos e das suas consequências, bem como das respectivas intervenções de combate e resultados obtidos . Sei perfeitamente das dificuldades que se deparam num incêndio de grande dimensão e do perigo a enfrentar ; portanto, sei do que falo, embora reserve muito do que me vai na alma e que me apetecia pôr a nu ... . Quando vejo participantes em mesas redondas ou outras - conferências de imprensa - a debitar disparates e a revelar total ignorância sobre a matéria, sugerindo tudo e mais alguma coisa para resolução do problema, sem terem a mínima noção da realidade terrena, sinto nojo desta gente que, utopicamente, demonstram incompetência e atrevimento, inadmissíveis ; tanto assim que, muitos destes, se apresentam ou são apresentados como grandes senhores ... ! Pobre miséria a que estamos condenados e à gente rasca que nos chateia demagogicamente e sem um mínimo de sabedoria que se possa aproveitar no caso concreto . O problema da floresta não existe por acaso, mas sim devido a um desordenamento deste espaço territorial que, quer se queira quer não, é da responsabilidade de todos os proprietários que, sem quererem aceitar regras e planos para o futuro, fazem o que querem e lhes apetece ! Depois, os vários governos não fizeram o ordenamento florestal e consequente autoridade que se impunha ; logo, este deixa andar, receando eventual revolta, dado que muitos teriam de se sujeitar a medidas que não lhes convêm e, por isso, tem-se perpetuado este anarquismo ! Para além disto, afirmaram-se abutres à conta da desgraça alheia e, por mais que custe dizer, este reino não tem fim à vista . Um abraço .

    ResponderEliminar