sábado, 14 de abril de 2018

Porquê a Síria?

Afinal, o Trump não se encolheu com medo dos russos e sempre lhe enviou uns quantos mísseis para eles terem com que se entreter, durante o fim de semana, enquanto nós, aqui no torrão lusitano, temos coisas mais importantes a decidir e acompanhar, o Benfica Porto, claro.


Sendo esse o tema que domina a política internacional, Londres e Paris juntaram-se a Washington para dividir pelos três a despesa com o lançamento dos 110 mísseis, cujo preço está pela hora da morte, decidi também eu escrever meia dúzia de linhas a esse respeito. E, como não sou de meias medidas, começo a minha história com Noé e a sua Arca, assim mesmo escrita em letra maiúscula, porque sem ela teria desaparecido a humanidade e não estaríamos, aqui e agora, a discutir o que se passou em tempos tão remotos.
A acreditar nos Livros Sagrados, o Dilúvio, Noé e a Arca existiram e têm uma parte importante nesta história. Para abreviar o caminho, deixemos para trás o dilúvio e admitamos que a Arca, depois que as águas recuaram e seguiram os seus cursos normais, ficou encalhada nos arredores do que é, hoje, a capital do Iraque. Abraão é já a décima geração depois de Noé e a idade média das pessoas daquele tempo andava aí pelos 300 anos, ou seja, cerca de 3.000 anos tinham passado já desde o grande Dilúvio enviado por Deus para eliminar os pecadores da face da Terra.  


Deus que tinha escolhido Abraão como pastor do seu rebanho e lhe prometido uma grande descendência, ordenou-lhe que partisse em direcção a norte e se estabelecesse em Terras de Canã. E ele cumpriu as ordens do seu Senhor, partindo rumo ao que é, hoje, Israel, levando Sara, sua mulher, e mais alguns familiares, mas não sem antes passar por Harã em peregrinação.
Ora, Harã, cujas ruínas podem ver acima, fica na zona fronteiriça entre a Síria e a Turquia, onde Isaac, filho de Abraão, se estabeleceu e teve os seus 12 filhos que deram o nome às 12 tribos de Israel. Depois veio a fome e tiveram que partir para o Egipto, onde foram escravizados, até que o Moisés os trouxe de volta à Terra Prometida e ali esperaram, durante longos anos, pela vinda do prometido Messias que haveria de os salvar dos seus inimigos, mas que eles, irracionalmente, condenaram à morte e crucificaram.


Depois desta longa odisseia que levou uns bons milhares de anos a decorrer, acrescidos de mais 2018 anos da nossa Era, chegamos ao dia de hoje e vemos os mísseis rasgar os céus da terra onde descansam os restos mortais de Isaac e da sua amada esposa e, ao explodirem, transformar tudo em cinzas. E é aí que me lembro de ter lido em qualquer lado que nos tempos de Noé o dilúvio foi de água, mas que viriam tempos em que haveria um «Dilúvio de Fogo».
Será que Deus escolheu Trump como seu anjo vingador e percursor do Apocalipse? Se assim for, não tardaremos muito a descobri-lo!

5 comentários:

  1. O número de victimas atacadas com acido no UK é maior do que na Siria mas parece que o caso não impressiona a Theresa May. Igualmente as centenas de crianças violadas por muçulmanos é assunto menos importante do que bombardear a Siria... NÃO CONCORDO!

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  2. Deram o primeiro passo para a terceira guerra mundial. Será que ainda se está a tempo de evitá-la.
    Veja este vídeo
    https://youtu.be/M24c3Ht2o7o
    Abraço

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  3. Dos outros violam a liberdade,
    se os culpados forem aqueles
    sendo a guerra lá entre eles,
    eles que se mordam à vontade!

    Aqui em Portugal a guerra é mesmo outra,
    amanhã será disputada entre águias e dragões
    só 1 ira comer a mais bem temperada açorda
    com dente d´alho, coentros, não com agriões!

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  4. É a primeira vez que dou razão ao Trump, a Teresa Mae e a Emanuel Macron, tinham que ser avisados que não é com armas químicas que se matam crianças indefesas, que se violam jovens de menor idade e o Putin a encher o papo com o armamento que fornece àqueles assassinos cobardolas.

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  5. bom dia
    parece impossível que depois de tantos exemplos que temos tido sobre guerras , o homem continue a deriva e continue a pensar apenas , nele e só nele.
    JAFR

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