terça-feira, 2 de maio de 2017

As galinhas!

O mundo é, de facto, um lugar muito complicado. Enquanto se teme que aconteça uma 3ª Guerra Mundial, se assiste ao Estado Islâmico a cortar cabeças de pessoas como se fossem frangos, se vêem milhares de desgraçados a afogar-se no Mediterrâneo, ou milhões morrem à fome na África e na Ásia, há uma equipa de cientistas que gasta o seu tempo a estudar a diferença entre as galinhas que temos hoje e as que tínhamos há 2.200 anos. Estou pasmado!


«Os cientistas têm tentado ligar traços que distinguem animais domesticados dos seus parentes selvagens. Recentemente identificaram variantes genéticas nas galinhas domésticas em dois genes, ambos evidenciando fortes sinais de selecção.
Em 2014, um grupo liderado por Greger Larson examinou os dois genes numa centena de amostras arqueológicas da Europa abrangendo os últimos 2.200 anos mas não chegou a resultados. Agora, a equipa liderada por Liisa Loog analisou o ADN do frango antigo e moderno e descobriu que a seleção começou por volta do ano 920.
"O significativo aumento de galinhas e ovos tem sido associado às práticas de jejum cristãs, com origem na ordem dos monges Beneditinos, que desautorizou o consumo de carne de animais de quatro patas durante o jejum. As regras foram adotadas em toda a Europa e aplicadas em todos os segmentos da sociedade por volta do ano 1000”, disse Anders Eriksson.»
«Visto no Sapo»

4 comentários:

  1. O que eu gostava, mesmo, de saber o que é que nasceu primeiro o ovo ou a galinha? Um alfacinha foi ao Alentejo dizer a um alentejano que tinha uma máquina, dentro da qual metia um porco inteiro e sai feito em chouriços. O alentejano disse para o alfacinha isso para mim não é nenhuma novidade. Porque, eu tenha uma máquina onde meto os chouriços e sai o porco inteiro!

    As galinhas cacarejando,
    enquanto o galo canta no poleiro
    na Síria gente continuam matando
    de que lado é que está o governo?

    ResponderEliminar
  2. É de facto muito difícil vivermos em paz, enquanto houverem pessoas sem vontade de travar as guerras.

    ResponderEliminar