A população mundial cresce sem parar e o planeta já não tem um mínimo de condições para alimentar tanta gente. De algum modo há que combater esse "mal" e se não for Deus a ajudar, será o Homem a fazê-lo pelas suas próprias mãos. Ou pela fome ou pela saturação de gases sufocantes na atmosfera, os números de mortos irão sempre crescendo.
Para além disso haverá sempre uma praga qualquer, como a Covid 19, na última meia dúzia de anos, ou uma guerra, como a que decorre na Ucrânia ou Israel, para ajudar a controlar a população mundial. Há doenças que ninguém sabe de onde vêm, como a Ébola, por exemplo, mas há outras que se desconfia terem sido criadas em laboratórios para testar novos medicamentos. Ainda ontem ouvi pela boca de um alto dirigente chinês que o Corona Vírus foi fabricado nos Estados Unidos e enviado para a China para os prejudicar.
Para além disso há as guerras e são muitas. Desde que me lembro de ser gente, sempre ouvi falar de guerras, num ou noutro continente. Nasci no penúltimo ano da II Grande Guerra e daí em diante foi sempre a aviar com guerras a entrar-me pelos ouvidos. Foi na Coreia, logo a seguir à guerra mundial, foi em toda a América Latina tentando impor o comunismo por essas latitudes, foi no Vietnam opondo o imperialismo americano ao comunismo da URSS e depois todas as guerras africanas e foram muitas para correr com os colonos europeus.
A divisão da velha Índia inglesa em dois países com religiões muito diferentes deu no que deu, ainda hoje continuam à bulha por causa de um pedaço de terra que fica lá para o lado dos Himalaias. E viajando da Índia para o norte, entrando no mundo muçulmano, a coisa piora e muito. Escolham um país onde não se tenha disparado uns tirinhos e eu dou-vos um doce. Irão, Iraque, Afganistão, Síria, Líbano, Israel, Turquia, é sempre a aviar!
A velha Rússia que começou a partir tudo, em 1917, assassinando o Czar e a sua família, transformou um país pobre - que o era de facto - num país miserável e onde os cidadãos não tinham o mínimo direito. Assenhorou-se de uma catrefada de países, a sudeste de Moscovo, formando a URSS que durou até 1991, desfeita por obra e graça de Mikahil Gorbatchov. Muitas guerras para unir e outras tantas para desunir essa União. Quem não se lembra dos massacres na Chechénia?
Agora o cretino do Putin decidiu que aquilo que aconteceu, na última década do século passado, foi um grande erro e deu o tiro de partida para reverter essa situação, invadindo a Ucrânia. A coisa já começou, em 2014, com a ocupação da Crimeia e das regiões mais a leste da Ucrânia, mas não pretende ficar por aí, pois anseia pelo domínio das regiões à volta do mar Báltico e também do mar Negro, para dizer o mínimo, pois a vontade dele seria avançar pelo Casaquistão, Geórgia, etc. até chegar à fronteira da China, unindo todo o mundo que se guia pela cartilha de Marx e Lenine.
E então os americanos, perguntarão vocês e com razão. Qual o papel deles nesta luta pela sobrevivência de pessoas e políticas? É fácil responder a essa pergunta. Os Estado Unidos foram criados a tiro, primeiro para eliminar os nativos, depois para travar os esclavagistas do sul e correr com os franceses para as terras do norte que lhes interessavam menos. E depois? Depois descobriram o petróleo que veio substituir o carvão e daí basearam a sua política económica em dois polos. Comprar e refinar todo o petróleo do mundo e transformar num inferno a vida de quem se negasse a vendê-lo ao preço que lhe convém.
Acabaram de ler o parágrafo anterior e estão a pensar que eu me esqueci de um dos dois polos a que me referi. Não esqueci não, decidi foi começar um novo parágrafo, porque o assunto dá pano para mangas e ainda sobram muitos metros. O segundo polo da economia americana é baseado na fabricação de armas. De todos os tamanhos e feitios saem das fábricas aos milhões e têm que ser vendidas a alguém, dentro ou fora do seu país. Daí as guerras em que combatem ou fazem os outros combater. Desde a sua intervenção na Nato, à protecção a Israel, ou o controlo das rotas do petróleo, desde o Médio Oriente até às suas refinarias.
Os os milhares de milhões que têm oferecido à Ucrânia para se defender de Putin? Pensam que chegam lá em brilhantes notas de dólar? Não senhor, é tudo entregue em armas e munições! Alguém sabe qual é o valor de uma bateria anti-míssil Patriot? Muitos milhões! E os rockets e munições de artilharia? Isso não nasce nos campos, como o trigo, o tabaco ou o girassol, fabrica-se em grandes quantidades para vender a quem tiver dinheiro para pagar. E é vendido a uns e outros, estejam eles em que lado da barricada estiverem!
Voltando ao início da conversa, não sei dizer-vos se é melhor morrer, infectado por um vírus qualquer ou por um petardo armado com trotil americano. Nas cenas de guerra da Ucrânia e Israel que as televisões trazem até nós, durante as 24 horas "around the clock", vejo morrer gente aos montes que nem dá por aquilo que lhe aconteceu, cai-lhe uma morteirada em cima da cabeça e desfazem-se em pó. Do pó viste e ao pó hás-de voltar, diz o padre nos enterros!
A grande verdade é que tem que continuar a morrer gente e cada vez mais, para controlar a demografia terrestre! Se Deus não faz, o Homem ajuda!