Não há nada que estando mal não possa piorar!
Não conheço a vista, nunca voei para lá da fronteira alemã. Os russos também não conhecem muito bem, senão não enviariam os seus drones para fiscalizar a área. A menos que estejam mesmo a provocar a Polónia para ver se ela reage. Sinceramente, não sei se é melhor fazer de conta que não demos por isso, porque de contrário teríamos que mandar-lhes uma carga pesada como resposta e depois seria um Deus nos acuda com metralha a voar de um lado para o outro.
Que Deus nos livre de mais guerras, mas o filho de uma grande Putina está mesmo a pedi-las. Não sei por quanto mais tempo a NATO poderá ficar sem reagir. Pela diplomacia parece-me que já não vamos a lado nenhum e a Europa está cada vez mais desunida. Não bastava o Reino Unido ter saído da União, agora é a Hungria e a Eslováquia a desafiar a Srª Von der Leyen, mesmo a pedir para serem escorraçados do convívio daqueles que não gostam da Rússia nem das atitudes do seu líder.
Viver em paz seria muito melhor para todos, em especial para os russos que teriam o mundo aberto à sua frente, mas há uns quantos que não pensam assim e compete-lhes a eles resolver o problema. Mas começa a ser difícil aguentarmos tanta provocação, por vezes pergunto-me se os dois amigos, Trump e Putin, não estarão feitos um com o outro para nos obrigar a ir pelo caminho que querem.
Eles são homens de negócios e só pensam no lucro que podem conseguir em todas as situações e a guerra serve a um e outro para aumentar a despesa com a defesa. Fabricar armas, à doida, gastando biliões de dólares, de maneira manter o inimigo quedo e mudo com medo de um dia provocar um cataclismo nuclear. E o Trump a esfregar as mãos de contente, pois esses dólares iriam parar às suas mãos, em grande parte.
Não quero nem pensar nisso, felizmente, não tenho qualquer responsabilidade na governação de qualquer parcela de terra deste planeta. Prefiro virar-me para o futebol que também é uma guerra, mas com menor risco de haver mortos e feridos. Até o Sr. Google está atento a estas coisas, vejam como abre a página deles no dia de hoje,
Como já sabemos, o Benfica que foi o primeiro a entrar em campo, por causa do jogo de amanhã com o Qarabag do Azerbeijão para a Liga dos Campeões, espalhou-se e empatou o seu jogo, mesmo tendo jogado toda a segunda parte contra 10 jogadores do Santa Clara. Já dei a minha opinião sobre isso e não voltarei a dar para esse peditório.
Espero que o Rui Costa não ganhe as eleições e quem ficar no lugar dele mande o Lage passear. A conversa dele enerva-me, parece que só ele é que sabe da poda e depois não apresenta resultados no relvado. O Benfica gastou quase 100 milhões para reformular o plantel e o resultado é este? Ponham os olhos no treinador do Gil Vicente, meu clube da terra natal, que ontem foi a Braga derrotar o 4º grande e ficar em 5º lugar ex-aequo com o Benfica e o Famalicão.
Amanhã teremos o primeiro jogo para determinar o campeão dos campeões, em que o Benfica não terá a mínima hipótese de brilhar. O segredo será ganhar um joguinho ou outro e trazer mais uns cobres para casa. Este jogo com o Qarabag é o mais fácil de todos, com o adversário mais fraquinho do nosso grupo. Pelo resultado poderemos adivinhar qual será a vida do Benfica nesta prova que é só para quem joga a sério.
De vez em quando recordo os filhos da escola açorianos com quem convivi na Marinha. Na minha recruta havia dois voluntários, um no meu pelotão, o do Sargento Bicho, e outro no 1º pelotão, o do Sargento Pastor. Os nomes destes sargentos mais o do Sargento Lagarto deram muito que falar e originaram muitas anedotas, enquanto durou o período de instrução. Na minha segunda comissão, na CF8 em Moçambique, houve mais dois, o Pepe que era um grande compincha para a borga (nada de confusões com o Padre Borga que é um homem sério) e o Natalino que, agora é um dos meus fiéis amigos do Facebook e regressou à sua ilha do Faial.
Para começar pelo fim que é o caminho mais fácil, o Pepe acabou a comissão, saiu da Marinha e emigrou para os Estados Unidos, onde se mantém ainda (creio eu). Os dois que fizeram a recruta comigo separaram-se de mim para frequentar o Curso de Fuzileiro Especial e seguiram ambos para Angola, incorporados da CFE4. O que pertencia ao meu pelotão já faleceu, há anos, vítima de cancro. O outro - o primeiro dos 3 famosos Agostinhos, Maduro, Seco e Verde) - emigrou para o Canadá e por lá se mantém com a sua querida esposa que não lhe deu qualquer filho. Sobra-lhes a oportunidade de cuidarem um do outro até que a morte os separe.
Por estranho que vos possa parecer, nunca consegui memorizar os 9 nomes das ilhas dos Açores. Sei que são nove e se dividem em 3 grupos, pela sua posição geográfica, os grupos ocidental e oriental com 2 ilhas cada e o central com as restantes 5. As maiores e, suponho eu, mais habitadas são a São Miguel e Terceira, assim como as mais famosas são a do Pico, pela sua elevação que ultrapassa a da Serra da Estrela e é, portanto, a maior de Portugal e a Ilha de S. Jorge pelas famosas fajãs.
Um dia, quando andava ainda à procura dos meus desaparecidos filhos da escola, disseram-me que um deles morava na «Fajã de Baixo» da Ilha de S. Miguel. Como nunca tinha ouvido pronunciar essa palavra, fajã, perguntei o que queria dizer isso. Para um português dos Açores é estranho alguém não saber o que é uma fajã, do mesmo modo que para um do continente usarem lá um termo que aqui, no continente, nós não usamos.
A Língua Portuguesa tem destas coisas, chamam-se regionalismos, e o mais que temos que fazer é aprendê-los e memorizá-los, para não fazer figura de parvos.
Fajãs são pequenas parcelas de terra, nas zonas mais baixas da ilha, entre as ondas do mar e os escarpas das montanhas vulcânica que formam todas as ilhas do arquipélago dos Açores. Aqui chamar-lhe-íamos hortas, leiras ou lameiros, mas não podemos criticar os açorianos por terem escolhido outro termo. Há quem diga que deriva do Latim "fascia" que significa faixa. Pode ser ou não ser, eu aceito essa explicação, já que aquilo são pequenas faixas de terreno, onde o povo das ilhas cultiva aquilo que come.
Atrações turísticas são a Ilha do Pico - deveria escrever o pico da ilha, mas soa-me estranho - a Lagoa das 7 cidades, na ilha de S. Miguel, as baleias que passam ali ao largo, a caminho de águas mais frias a norte, além das fajãs de S. Jorge, como já escrevi acima. Eu tinha planeado lá ir, mas fui adiando, adiando, e agora é tarde demais, pois não tenho pernas para dar mais que dez passos e de cadeira de rodas não quero ir.
O Benfica empatou em casa, ontem à noite, com os açorianos do Santa Clara. Não vi o jogo, pois o acordo feito com a Sport TV, por Luís Filipe Vieira, não permite a transmissão. Ainda gostaria de saber por quanto tempo os sócios do Benfica vão permitir que isto continue. Mas pelos comentários que vejo nas redes sociais não deu uma para a caixa.
De qualquer modo, segundo a minha interpretação, esse miserável empate a 1 bola corresponde a uma derrota por 3 a 0. São 3 as razões que me levam a dizer isso. Em primeiro lugar, por estarem a jogar em casa, perante muitos milhares de adeptos benfiquistas. Em segundo lugar, por defrontarem uma equipa que labuta na segunda metade da tabela classificativa. E em terceiro e último lugar, por terem jogado contra 10, desde os 37 minutos de jogo.
Portanto, 3 a 0 e sem espinhas! Eu advoguei que o Otamendi deveria ter acompanhado o Di Maria no seu regresso a casa. Pode ser bom, mas está velho demais para estas corridas. Há por aí centrais a dar com um pau e por menos de metade do que ele ganha, pelo que não entendo a insistência do Benfica em fazer do clube um asilo de velhos craques. Aquele "enterranço" que protagonizou, ontem, apaga todos os pontos positivos que pudessem justificar a sua inclusão no plantel.
Cristiano Ronaldo só há um e ninguém que se lhe compare, está mais do que velho para avançado, mas continua a marcar golos e ajudar a sua equipa a andar para a frente, tanto na Selecção como no seu clube. Só ele e mais nenhum que eu conheça. Os Cavanis, Di Marias, Bellotis e Otamendis que vieram, ou eram para vir, ajudar o Benfica a ser campeão foram o maior barrete que o Rui Costa enfiou e que ficará gravado no seu historial como presidente de um grande clube de futebol. Como jogador foi bom, como presidente um desastre.
No próximo mês de Outubro, haverá eleições no meu Benfica, espero bem que não repitam o erro de o reeleger. Se foi mau o tempo de Vieira, o de Rui Costa quero esquecer e fazer de conta que nunca existiu. Pelo modo como está a jogar o FCP vaticino que vão ser os morcões do Porto a levantar a taça de campeões, este ano, e vou passar um ano inteirinho a carpir as minhas mágoas e esperar que uma nova época comece para permitir ao Benfica sonhar com o título.
Ah, já ia dar por encerrado este assunto, mas faltou-me dizer uma coisa. Arranjem um treinador a sério, pois com o Bruno Lage não vamos a lado nenhum. Se ele fosse bom teria ficado em Inglaterra, quando lá foi tentar a sua sorte, Ele á uma espécie de bombeiro que o Benfica pode manter às suas ordens para apagar qualquer foco de perturbação que surja em qualquer dos plantéis, seja nos juniores, nos seniores, ou até na ala feminina!
Como seria o dia 12 de Setembro de 2001, em Nova Iorque? Com o caos instalado na cidade e centenas de mortos ou desaparecidos o clima teria que ser, obviamente, de tristeza. Tristeza pela morte e destruição causadas por um ódio ao modo de viver ocidental que os seguidores do profeta nascido no século VI da nossa era, não conseguem aceitar.
Quando um grupo de pessoas segue por um caminho diferente daquele por onde vão os outros, isso não quer dizer que estejam erradas, mas apenas que procuram um destino diferente. No entanto, os muçulmanos que dedicam a sua vida a lutar, em nome do profeta, contra os americanos e o seu modo de vida, esses sim estão errados.
Amor com amor se paga e o mesmo serve para o ódio. Quanto mais odiares um pessoa mais odiado serás. O mundo muçulmano vive em guerra com toda a gente e não é apenas contra aqueles a quem chamam infiéis, há ódios maiores entre vizinhos e irmãos na religião. Sunitas e xiitas, curdos ou palestinianos todos se matam uns aos outros e dizem-se mártires quando são mortos nessas lutas.
Gostaria de saber como Maomé divide os seus crentes, lá em cima, depois de morrerem. Mártires à direita e os outros à esquerda, como párias que não ganharam o direito a ir para o céu e receber as 7 virgens como prémio da sua dedicação? Nós, os católicos, temos o céu para os bons e o inferno para os maus e é o S. Pedro que trata dessa triagem, depois de entregarmos a alma ao Criador. S. Pedro abre o Livro da Vida e consulta as colunas do Deve e Haver de cada nova alma que ali chega e indica-lhe a porta da esquerda ou da direita, conforme o caso e a extensão das boas e más obras registadas nesse livro.
Os muçulmanos dividem-se, hoje, em muito ricos e muito pobres, não existe um meio termo. Antigamente, a riqueza era medida pela quantidade de cabeças do seu rebanho, fossem cavalos ou burros, cabras ou ovelhas e até camelos. Hoje não é assim, os muito ricos são os donos das explorações petrolíferas e todos outros alinham no grupo dos pobres, uns mais outros menos, mas todos longe da riqueza que o petróleo trouxe ao mundo, maioritariamente, muçulmano.
Diz-se por aí que o petróleo terá um fim, ou por se ter esgotado a reserva que se foi criando ao longo de muitos milhões de anos que o nosso planeta já leva de vida, ou por ser posto de lado pela humanidade que, cada vez mais, reconhece os malefícios dos combustíveis fósseis. Se isso acontecer voltarão à vida nómada seguindo os seus rebanhos que vagueiam pela natureza em busca de alimento. E serão, de novo, todos pobres, embora uns mais que os outros.
Salvador Allende que assume o governo em 3 de novembro de 1970, tenta construir uma nova sociedade baseada no socialismo através da democracia, uma experiência até então única no mundo. Entre suas primeiras medidas, continua o processo de reforma agrária e inicia-se um processo de estatização de empresas consideradas chave para a economia chilena. A partir de certos resquícios legais, baseados em um decreto-lei de 1932, se uma empresa detivesse certo mercado sua produção poderia sofrer intervenção do Estado, o que faz o governo da Unidade Popular incitar aos trabalhadores que detenham suas atividades e assim estatizar as empresas.
Duraria muito pouco esta fase da História do Chile, pois em 11 de Setembro de 1973, Augusto Pinochet, chefe do estado maior das forças armadas derruba o governo de Allende, levando este ao suicídio. Foi um período negro, no Chile, com perseguições e mortes de todo aquele que ousasse levantar a mão ou a voz contra o ditador. Esta situação duraria até à Primavera de 1990, data em que Pinochet entregou o poder a Patricio Aylwin que deu início ao período democrático que se vive até hoje.
Não foi fácil a vida de Augusto Pinochet, depois de ter abandonado o poder e ter terminado a ditadura chilena. Acusado de reunir uma grande fortuna em bancos americanos, os seu inimigos políticos perseguiram-no até à morte, em 2006, em Santiago do Chile, depois de regressar de Inglaterra, onde se refugiara para fugir àqueles que o queriam ver morto pelos crimes cometidos enquanto governara o país.
O dia 11 de setembro ficou famoso por dois acontecimentos, qual deles o mais trágico. Em 1973, Pinochet lidera um golpe de estado que leva à morte de Salvador Allende e o Chile a um período de ditadura do pior que houve na América Latina.
Nesse mesmo dia, mas em 2001, os terroristas da Al Qaeda atiram dois aviões a jacto contra as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, provocando um dos maiores desastres que a humanidade já testemunhou.
Esqueci-me disso por completo e só ao longo do dia, conforme fui assistindo às notícias, me apercebi do meu esquecimento. Amanhã, dedicarei a minha publicação a estes dois casos que figuram na História Universal como desastres de grande impacto num mundo que consideramos civilizado.
Uma parte importante da minha vida foi a que passei na Marinha. Foram 6 anos e picos, a maior parte passados em Moçambique. Uma parte passada na capital, espécie de férias pagas pelo erário público, e outra, cerca de 17 meses, no distrito do Lago, província do Niassa (na nova nomenclatura moçambicana). Esse foi o tempo em que conheci a guerra e nela participei, tal como muitos dos, hoje denominados, ex-combatentes.
Foi um tempo difícil, com muitas limitações, mas nada que se compare ao que viveram os nossos camaradas do Exército que eram, pura e simplesmente, despejados num qualquer descampado da imensa floresta africana e sujeitos a viver numa tenda de campanha. Nós, na Marinha, tínhamos tudo e mais alguma coisa, a começar por boas instalações e um cozinheiro de serviço para nos cozinhar as refeições.
Por falar em refeições, muitos dos camaradas, a quem "carinhosamente" tratávamos por "feijão verde", devido à cor da sua farda, viveram à base de rações de combate. Conforme puderam lá foram montando umas cozinhas de campanha e eu sei bem como aquilo funcionava. Numa certa altura, fui destacado para uma Companhia do Exército , durante 10 dias, e comi o rancho que eles comiam. Eu, em todo o tempo que passei no Niassa, talvez tenha comida duas dúzias de caixinhas da famosa ração de combate.
A coisa mais espantosa que presenciei foi a transferência de meios navais, do Oceano Índico para a lago Niassa que fica a cerca de mil Kms para o interior, sem qualquer via navegável que pudesse ser utilizada. Assim, usaram o comboio e grandes camiões que fizeram o transporte, ultrapassando incríveis obstáculos, como se pode ver nas imagens. Um feito que ficará na História de Portugal que será ensinda aos nossos descendentes. E eu estava lá!
Estou aqui sentadinho a ouvir a presidente da Comissão Europeia a discursar no Parlamento Europeu. A primeira coisa que se nota é que metade dos deputados não está presente. Ou não passam cartão ao que a nossa representante tem para dizer, ou então ficaram em casa, no quentinho, a assistir através da TV, tal como eu estou a fazer, aqui neste cantinho bem longe de Estrasburgo.
Muito do que ela já disse, o discurso já vai longo, mas não acabou ainda, parece-me uma lista de intenções que tanto se podem materializar, num futuro mais ou menos próximo, ou cair num esquecimento total. A Europa está em guerra, disse ela, e temos que nos preparar para ela. Construir armas e muitas para acudir à Ucrânia que está a lutar pelo nosso futuro. Se a Ucrânia cair, cairemos todos!
Já vamos nos biliões de euros alocados a este programa e ninguém faz a mínima ideia de onde eles virão. Ir para leste dar o peito às balas é que não vejo ninguém sugerir, atira-se dinheiro para cima do problema até o abafar. Será que funciona?
Na parte final do discurso abordou a questão do custo da energia e do preço das casas. Diz ela que temos que encontrar uma solução para dar aos europeus casas melhores, não apenas 4 paredes e um tecto, e mais baratas. Como estamos nas mãos dos bancos e dos exploradores imobiliários, eu não descortino como fará isso. Criar uma legislação, a nível europeu, que impeça os aumentos? Subsidiar não, por favor, pois já sei onde isso nos levaria!
Outro tema foi o das sanções à Rússia, agora também alargado a Israel, por causa do que se passa em Gaza. Nada de novo neste assunto. Disse ela que temos de lutar para reunir (de novo) todos os 28 países da UE. Suponho que se refere aos dissidentes Hungria e Eslováquia que estão mais alinhados com os comunistas do que com os seus parceiros da União, além de incluir a Ucrânia na contagem.
Talvez para não alimentar más vontades contra ela e a Comissão, esqueceu-se de condenar aqueles que continuam a comprar petróleo e gás à Rússia, ajudando o "ogre" Putin a suportar o esforço de guerra que está a ponto de esgotar a economia russa. Talvez ele conte com a China para lhe dar uma ajuda financeira, mas eu nunca esqueço aquele ditado que diz que não há almoços grátis. E os chineses, todos de alto a baixo, são muito poupadinhos e nada virados para gastar dinheiro com quem não merece!
Por cá, a vida continua! O bombo da festa é o Moedas e todos aproveitam para lhe zurzir o pelo!
Quem conta um conto acrescenta um ponto, diz um velho ditado. Não é, todavia, um conto que vos vou contar, é antes a conclusão de um emaranhado de pensamentos que me ocupam a cabeça, desde o dia em que me dediquei à Genealogia. Estudar quem foram os nossos antepassados pode levar-nos a lugares ou situações nunca antes imaginadas.
Augusto é um adjectivo pouco utilizado entre nós e que só César, o imperador de Roma, teve direito a adicionar ao seu nome próprio. Ia escrever "nome cristão", mas isso seria uma mentira, pois Cristo e a sua religião nasceram depois de César. Também não posso usar a expressão "nome de baptismo", pois S. João Baptista, primo direito de Jesus Cristo, foi quem o inventou e também este nasceu algum tempo depois de César ter governado Roma.
Entretanto, o adjectivo virou substantivo e nome próprio. Há por aí centenas, senão milhares, de Augustos e também Augustas, na forma feminina. Tanto assim que uma das minhas bisavós paternas, avó do meu paizinho António, se chamava Augusta Maria. Pensando bem no nome dela a palavra augusta poderia continuar a ser um adjectivo, algo do género, Maria, a augusta. Mas o nome por que ficou conhecida foi Augusta e fiquemo-nos por aí.
Por infelicidade para ela, nunca soube nem suspeitou quem fossem os seus pais. Nasceu, despejaram-na na Roda de Guimarães e ... ponto final. E quem nasceu infeliz bem pode continuar infeliz até morrer, pois a felicidade não se compra nem vende e mesmo que assim fosse, duvido que a minha bisavó tivesse dinheiro para a comprar. Digo isto, porque ela, em vez de arranjar um bom marido que a ajudasse a procurar a dita felicidade, arranjou um "cafajeste", como dizem os brasileiros, que só a ajudou a carregar a sua infelicidade pela vida fora, engravidando-a e deixando-a para trás como farrapo usado e sem qualquer serventia.
O fruto dessa gravidez foi uma menina a quem deram o nome de Ana e que viria a ser a avó paterna deste que, agora, vos conta a sua história. Sem pai nem avós de qualquer lado, a minha avó não tinha qualquer apelido que pudesse juntar ao seu nome de baptismo, mas a sua mãe Augusta (lembrem-se que o adjectivo augusto significa sublime) teve uma ideia que eu considero ter sido uma mensagem para quem, no futuro, estudasse a sua história familiar.
E fui eu o receptor dessa mensagem, quase dois séculos depois. Ela registou a sua filha como Ana Maria de Oliveira, nome que eu tomo como uma mensagem vinda do Além para me fazer saber quem era o pai da sua filha única. Sigam o meu raciocínio, Ana, como nome próprio, Maria que era o nome da sua mãe e Oliveira que, cada vez estou mais convencido, era o nome do pai que não deu as caras para reconhecer a sua filha.
Tem toda a lógica não tem? Se eu fosse um crente do Espiritismo iria já à procura de um médium que me pusesse em contacto com o Além e falaria com a minha bisavó para que ela me confirmasse esta "teoria", pois sem confirmação nunca poderá passar disso mesmo!
Tinha planeado escrever sobre a visita do Monteverde - adoptou este novo apelido, depois de se saber que a Solverde era quem lhe garantia as sopas do dia a dia - mas, depois de ouvir a entrevista do Moedas, no telejornal de ontem à noite, decidi continuar com o assunto dos funiculares de Lisboa. Um estampou-se e os outros dois aguardam ordem do presidente da câmara para continuarem a operar. Nem se fala no de Santa Justa que é um elevador vertical (dito normal), mas que todo mundo afirma que está uma sucata a pedir reforma.
O Monteverde alguma coisa foi fazer à China, mas eu não descortino qual possa ser. Confessos inimigos do Comunismo, em geral, e de Putin, em particular, que assunto de conversa pode o nosso PM desenvolver na China? Ainda correm com ele, com um pontapé nos fundilhos das calças, e ficaremos envergonhados perante o mundo e os nossos aliados europeus. E que pensará Zelensky desta visita? Será que acredita que o nosso grande político vai advogar a sua causa? No lo creo!!!
Mas, voltando ao Moedas e ao seu problema, fiquei banzado com a sua afirmação de que é preciso muito tempo para redigir um relatório com pinta de engenheiro - como também eu sou, disse ele - e que um ano não é tempo demais.
Pois, meu caro Moedas, eu também sou engenheiro auto-formado, estudei na Faculdade da Vida, redigi e assinei o meu próprio diploma! E sem conhecer os materiais ou os pormenores do aparelho que carrega os turistas que nos visitam, da Avenida até ao Bairro Alto, sou capaz de indicar uma solução prática e barata para garantir a segurança dos passageiros e a integridade do material circulante.
O tal relatório, muito demorado de redigir e aprovar por diversas cabeças pensantes, eu dispenso, basta-me saber que o cabo de suporte rebentou. O futuro cabo que virá substituir o que se finou neste infeliz desastre e que tirou a vida a 17 pessoas, terá que ser garantido pelo fornecedor que se encarregará de o colocar no sítio e pedir uma vistoria do Gabinete de Engenharia da Universidade de Lisboa, antes de pôr o elevador em serviço.
Essa é a parte mais fácil, desde que haja dinheiro em caixa para o pagar ou capacidade de endividamento se não for o caso. A segunda parte da solução vai obrigar a uma pequena obra de escavação no topo da rampa onde trabalha o elevador. Na imagem acima vê-se, do lado direito uma rodinha pintada de verde que é a polia onde rola o cabo de reboque do elevador.
A escavação, a que me refiro no parágrafo anterior, e que será feita por baixo da polia terá as dimensões de 2x2x2 metros (comprimento, largura e altura) e terá uma janela de observação de 1,5 metro de largura, pela frente da qual deslizará o cabo em movimento, sempre que o elevador se mexa. Esta janela servirá para um qualquer operador - pode ser alguém só com a quarta classe que saiba escrever no relatório diário que o cabo está em boas condições - se sentar na sua frente e ver o cabo passar, de uma ponta à outra, embora a sua atenção deva incidir sobre a emenda que pode ser feita com solda de aço inox.
E, já agora, se o presidente Moedas quiser aceitar e seguir a minha sugestão, que mande escavar, com a máxima urgência, a tal caixa de 2x2x2 metros no topo da rampa da Bica e da Lavra e eu ofereço-me já para fazer o primeiro turno de observação do cabo, logo que a obra de pedreiro esteja pronta. Fá-lo-ei de borla e até agradeço, pois terei oportunidade e rever Lisboa, coisa que há tempos não faço.
Depois destes dois elevadores retomarem o seu serviço, o que poderá acontecer já no início do próximo mês (para provar que a secção de obras da Câmara, quando o assunto é urgente, sabe trabalhar depressa), será feita uma réplica dessas obras na rampa da Glória. E se houver alguma coisa a melhorar, aproveitar-se-á a experiência da Bica e Lavra para que seja feita.
Mãos à obra, Sr. Eng. Moedas!!!
A moda é um dos maiores desastres do nosso planeta. Falo da moda no vestir, pois há outras modas que não influenciam assim tanto o planeta Terra. Por exemplo, a TVI resolver contratar tudo que é homosexual e daí não vem mal ao mundo, quem não gostar da companhia só tem que mudar de canal. Na roupa a história é outra, gastam-se muitas toneladas de químicos para fazer um tecido, escapam aqueles que são de fibras naturais, como o algodão e o linho, ou os pelos de animais, como a lã. E para os tingir nas cores que as senhoras gostam e os promotores da moda mudam em todas as estações, a coisa é pior ainda.
Mas ao pensar em modas eu estava apenas a lembrar-me da blogosfera e das pessoas que já conheci, desde que aderi a esta forma de comunicação. Muitos desistiram, outros morreram e alguns (poucos) continuam, mas sem o fulgor de outros tempos. Não é raro eu visitar um blog qualquer e olhando para a lista de blogs que esse perfil segue, deparo-me com datas da última publicação com mais de um ano, às vezes dois ou mais até. Alguns dos blogs que eu segui calaram-se há muitos anos e quando passo por aqueles que sei terem falecido, como o comandante do DFE5, o Querido ou o Rafael, quase me dá uma coisinha má.
E é por isso que eu venho aqui todos os dias e vou escrevendo algo para mostrar que não sou dos que desistem e que ainda continuo no grupo dos que respiram. Quando morrer, darão por isso de imediato, pois, enquanto vivo não deixarei de escrever aqui qualquer coisa, nem que seja a maior parvoíce do momento.
Por exemplo, a política é um bom manancial para colher assunto que sirva ao blog. Há sempre um maluco, como o Trump, um assassino como o Putin, um corrupto como o Sócrates ou um cretino como o Moedas que agora muita gente quer que se demita do cargo, por causa do descarrilamento do Elevador da Glória. Até eu que não tenho grande problema em encontrar assunto para trazer aqui, fiz duas publicações sobre o elevador.
O Facebook veio retirar muita gente dos blogs. É mais fácil publicar e inserir fotos e videos ali, nos blogs há que gastar algum tempo a formatar aquilo ao nosso gosto. Há anos que andam por aqui alguns utilizadores que nem uma foto de perfil sabem publicar, a data não aparece, a hora é dos EUA e o tamanho e cor da letra é o que Deus quiser, pois não sabem como mudá-la.
E depois chegou o Instagram que é ainda mais rápido e fácil. E cada vez há mais redes, chinesas, russas ou outra coisa qualquer. Há quem nunca escreva nada, não sei se é por não saberem ou não quererem, mas enchem linhas com coraçõezinhos, beijos e outros emojis que os há para tudo e todos os fins. Então, quando vêm lá das terras de Vera Cruz é um nunca acabar de pintos, pererecas e outras coisas do género para enganar o algoritmo do rapaz da Meta e evitar um castigo.
Pois é, assim ficam a saber que eu ainda estou vivo, que vi o jogo de futebol da nossa selecção que ontem deu 5 a 0 â Arménia e espero que dê outros tantos à Hungria, na próxima terça-feira, assim como assisti também à final de Hóquei Patins, ontem à noite, em que Portugal se sagrou campeão da Europa. A surpresa, este ano, foi não aparecer a Espanha na final, ela que há muitos anos é a nossa alma negra nesta modalidade.
Bom domingo e não se esqueçam do chapéu de chuva que ela apareceu para nos fazer companhia!
Hewlett Packard ou Dell são marcas americanas, embora os computadores que vendem possam estar a ser fabricados em qualquer canto do continente asiático. O meu velho (avariado) HP foi o segundo portátil em que pus as mãozinhas, antes dele foi um Acer que comprei na Worten e me fez virar as costas ao meu magnífico computador de secretária que me fez companhia durante anos. Quando os meus netos eram menores de idade e passavam a vida na minha casa tive que o disputar com eles que não saíam de lá.
Ontem, fui levar o meu HP ao senhor doutor e dei um pulo ao Porto para comprar um Dell, cujo preço anda pelos 1300€, mas que comprei por 375€, em segunda mão. Tal como nos automóveis não gosto de comprar novo, o investimento é alto demais e não tem retorno. Só é preciso saber escolher e optar por um fornecedor de confiança e que dê garantias. O mais provável é que continue com o HP, logo que ele regresse da oficina, e o novo (?) Dell ficará para novas experiências ou quando o Windows 10 for descontinuado.
Entretanto, tinha comprado um Lenovo, mas sem teclado numérico não me entendi com ele, assim ofereci-o à minha filha que usa ainda um PC da pré-história e que começava a não chegar para as encomendas. Veremos se ela decide usá-lo, pois é avessa a mudanças e quando se habitua a uma coisa não há quem a faça mudar de ideias.
O Dell vem com o Windows 11, uma versão pouco melhorada do 10, veremos quanto tempo a Microsoft demorará a substituí-lo por coisa melhor e mais automatizada. Como avisaram que o Windows 10 deixará de ter assistência (actualizações) a partir do próximo ano e eu não gosto de ficar de mãos atadas, foi essa a razão que me levou a abrir mão dos 375€.
Ontem, houve um comentador que veio gozar com a minha publicação sobre o Elevador da Glória, dizendo que o acidente não teria acontecido se eu fosse o fiscal de serviço. Talvez não, pois sabendo que aquele cabo carregava a responsabilidade de 40 vidas humanas e mais uns bons milhares de euros de material, eu instauraria um sistema de controlo visual à emenda do cabo, repetida a cada segunda-feira. O cabo forma uma circunferência e desde que a emenda esteja em bom estado ele nunca rebenta. Bastava criar uma câmara subterrânea, de 2x2 metros, por onde o cabo passaria, e fazer parar o elevador logo que a emenda estivesse, totalmente, à vista. Sem qualquer fio de aço a sobressair do corpo do cabo, o que poderia ser detectado à vista ou por palpação, tudo ok para mais uma semana de serviço.
Agora que saiu a público que a razão do acidente foi o rebentamento do cabo, o que dirá o gozão do comentador que, ontem, apareceu para se rir à minha custa. Com a vida humana não se brinca e eu não tenho o costume de o fazer!
Talvez me tenha esquecido de dizer, mas o meu portátil é um HP Pavilion, uma máquina de trabalho que funciona como uma escavadora Caterpillar! Hoje, liguei-o e ele começou a dar-lhe sem parar nem hesitar!
Computadores à parte, a minha decisão para hoje é falar de funiculares, o da Glória e outros que conheci e já usei. Os marinheiros e o Bairro Alto têm uma ligação umbilical e o elevador da Glória era como o cordão que os liga. Agora os motivos da subida são outros, no meu tempo de rapaz era o amor mercenário que o Salazar proibiu, em 31 de Dezembro de 1962.
Quando regressei de Moçambique, em meados de 1965, segui esse percurso e comecei por entrar numa alfaiataria que existia, mesmo à saída do elevador, e comprei um blazer azul marinho que enfeitei com um distintivo dos fuzileiros para fazer figura de gente grande.
Bem, isto foi só um aparte para vocês perceberem que eu conheço aqueles paragens e tomei, muitas vezes, aquele velho elevador que ficou feito num oito e foi levado para a sucata. Se estiverem a pensar em reformá-lo e trazê-lo de volta para a Calçada da Glória, é um erro crasso. Agora há coisa mais moderna (que ainda não existia em 1885) e mais leve para sofrer menos desgaste.
Como nasci no distrito de Braga o primeiro funicular que conheci foi o do Bom Jesus que funciona com o combustível mais barato que há, a água. Chega lá acima descarrega as pessoas e carrega água. Quando o peso da carruagem que está lá em cima, ultrapassa o peso daquela que está cá em baixo, ela começa a descer até ao fundo da linha, onde despeja toda a água e as pessoas que o usaram para descer do monte. Enquanto isso, já a outra está a encher pessoas e água para repetir o processo.
A título de curiosidade, a água ali despejada entra no curso do rio Este que a despeja no Ave e vem até ao Atlântico, em Vila do Conde, aqui mesmo na vizinhança do sítio onde eu moro.
Há outro no Monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e ainda outro na Escarpa dos Guindais, no Porto, mas nunca entrei em nenhum deles. O que eu usei, mais que uma vez, foi o de Bergamo, norte de Itália, destino para onde a TAP cismou de me levar algumas vezes. Bastava eu deixar a marcação da viagem ao cuidado da Agência de Viagens e lá ia eu parar a Bergamo.
O sistema é o mesmo do da Glória, tracção eléctrica, mas mais moderninho e a vista também é muito melhor. Lá em cima, existe uma cidade antiga - na maior parte abandonada - onde não há trânsito automóvel. Uma vez, cismei descer a pé e perdi-me. parti do princípio que viria dar ao ponto de partida, mas fui parar ao outro lado do monte e vi-me grego para encontrar o caminho até ao hotel. Se por lá passarem, vão lá acima que vale a pena.
Para substituir as velas carroças do Elevador da Glória aconselho duas carruagens iguais às que usa o Metro do Porto, montadas em cima de uma estrutura de aço e alumínio para nivelar o piso em que assentam os bancos. Quando puserem isso a funcionar avisem que vou lá assistir à inauguração e matar saudades do Bairro Alto da minha mocidade. Se é que existe ainda alguma coisa que eu reconheça!
Para aperfeiçoar o conhecimento da Língua de Camões, será melhor ler ou escrever?
Um dos meus irmãos que, em rapaz, fez o Curso da Escola Industrial e começou a trabalhar logo que o completou, entrou agora na vida de reformado. O excesso de tempo disponível levou-a a aderir a tudo o que é rede social, incluindo o mundo dos blogs. Aconselhei-o a rever tudo o que escrevia, antes de publicar, pois os erros eram mais que muitos. Também ortográficos, mas principalmente de construção.
Disse-lhe que devia usar algum do seu tempo livre a ler uns livros para aprender o segredo de uma correcta construção das frases. Mas ele não gosta de ler e desatou a escrever como um doido. Depois de muita asn7eira e muitos avisos da minha parte, começou a n7otar-se uma melhoria segn7ificativa. On7tem, escreveu uma crón7ica de 3 págin7as, tamanho A4, e fiquei admirado de não en7con7trar n7o texto erros de maior.
Já devem ter reparado que há 7's espalhados por entre as letras que vou teclando. Na semana passada, a tecla do número 7 encravou e tive que dar-lhe um tratamento de choque para a desencravar. Hoje, começou a fazer outro defeito, mete-me 7's a torto e a direito e passo o tempo a retroceder para corrigir o erro. E faz ainda outro erro, quando paro de escrever, o computador faz o auto-save e salta para a primeira posição da linha que estou a escrever.
ovo! lema, ou isso ou comprar um computas ntar resolver o probuar a escrever, vou parar por aqui e tentinAssim é impossível con. N
Isto só para a minha paciência !!!
Há muito que me devia ter retirado destes negócios, mas a esperança de um dia ser bafejado pela sorte mantém-me por perto deste negócio. Já não tenho grandes verbas investidas, actualmente, pois estou velho demais para grandes corridas.
Quando o Trump foi eleito, toda a gente previa que iria acontecer qualquer coisa, uns defendiam que para o lado bom, enquanto os mais medricas esperavam o pior. Eu que não gosto de alinhar em decisões precipitadas, deixei-me ficar quietinho, como quem nada de costas num mar chão.
Hoje, não estou convencido de ter tomado a melhor decisão. A guerra das tarifas veio por o mundo em alvoroço e ninguém sabe ainda como isso vai terminar. Muitas empresas verão os seus resultados afectados por esta política do presidente americano e isso reflete-se na Bolsa. Já ganhei uns cobres este ano, troquei algumas posições menos prometedoras por outras em que acreditava mais, mas hoje estou numa posição negativa.
O Supremo Tribunal dos EUA veio dizer que o presidente não pode aplicar tarifas da maneira que o Trump fez. Ainda não se sabe como essa disputa terminará e pode ser que haja um volte-face que venha ajudar o mercado bolsista a ganhar um novo fôlego. De qualquer modo a Bolsa de Paris é onde me mexo melhor e a situação, tanto política como económica, da França está um desastre. Ou seja, dum lado chove e do outro troveja!
Os esquerdalhas deste mundo estão reunidos na China para tentarem lutar contra Trump e a influência da América no mundo. Um dia, num futuro que pode estar mais perto do que possamos pensar, a China e a Índia, especialmente se lutarem juntas, ultrapassarão a economia americana e estabelecerão as regras. Tal e qual como faz o Trump, hoje, e nós pequeninos como somos andaremos a reboque de quem ditar as regras. Disso não tenho a menor dúvida!
Classificação do 1º ao 7º para apanhar o meu Gil Vicente que, no último jogo, travou o Moreirense que até então só sabia ganhar. Jogos 4 e pontos 9 não é nada mau para um clube de aldeia do concelho de Guimarães! E, como se pode ver, na imagem acima, o Vitória nem aparece entre os primeiros 7!
Entretanto, temos duas semanas de paragem para jogarem as selecções na fase de apuramento para o Mundial 2026. Duas deslocações, primeiro à Arménia, já no sábado, e depois à Hungria, no dia 9, terça-feira.
O João Neves e o João Félix, ambos antigos jogadores do Benfica e vendidos por muitos milhões, fizeram um hat-trik no último jogo, o primeiro, em França, o segundo, na Arábia Saudita. Será pedir muito que repitam a dose, neste caso em favor da nossa selecção? Com muitos ou poucos golos, com estes ou outros jogadores, o que temos que garantir é vitórias, para não andarmos com as calças na mão lá para o fim desta fase de apuramento.
Como vem acontecendo nos últimos anos, Portugal é pequenino, mas não quer ficar de fora da maior festa da bola que há neste mundo de Deus!
Putin - um escroque do pior que há! Se não o travarem a tempo, ainda bate o de Estaline que carrega (ou carregou enquanto foi vivo) na consciência muitos milhões de mortos.
Segundo as notícias de hoje, ele viajou para a China para reunir com a maior cambada de comunistas do mundo. Se eu fosse amigo do presidente ucraniano aconselhá-lo-ia a preparar uma emboscada para o apanhar, na hora do regresso a casa.
Com tantos espiões que há por aqueles lados, não será difícil encontrar alguém que a troco de uma boa reforma (em qualquer país mais civilizado) urdisse um plano para fazer explodir o avião em que ele viaja. E como tem um mandato de captura internacional, talvez ainda fosse condecorado por esse feito. Um míssil teleguiado disparado em qualquer recanto abandonado da estepe russa, ou então uma boa dose de cianeto servida com um copo da melhor vodka que ele costume beber.
Era um grande favor que fazia ao mundo e talvez assim a Ucrânia pudesse viver em paz e começar a reconstruir o país que está mergulhado em ruínas por todo lado. Lembram-se da batalha de Mariupol? Não sobrou lá ninguém vivo nem qualquer edifício em pé! No princípio da guerra, eles limitavam-se a destruir aldeias, mas mais recentemente concentram os seus esforços em destruir Kiev e Karkiv que são só as duas maiores cidades da Ucrânia.
E se os ucranianos esperam a ajuda dos EUA para acabar com a guerra, bem podem esperar sentados para não cansar as pernas. Nem o Putin nem Trump querem acabar com a guerra, pois a sua continuação garante vendas multimilionários para um e outro lado. Fala-se em muitos milhares de milhões que a UE tem que investir em defesa para tirar a Putin as ideias de invadir outros países, como a Letónia, Lituânia ou Estónia e, se calhar, a Finlândia, países que durante muitos anos viveram na dependência da Grande Rússia.
Claro que o esforço de defesa que a UE terá que fazer será com base em armamento americano e o Mr. Trump conta com isso para fazer a América great again (MAGA)! E mesmo que a Europa decida investir forte e feio na indústria de armamento, estará sempre dependente de componentes que só os EUA podem fornecer.
Toda a gente sabe que seria melhor viver em paz e aplicar todos esses recursos para melhorar a vida dos cidadãos, na Saúde, na Educação, na qualidade de vida. Mas nem a Rússia, nem os Estados Unidos conseguiriam equilibrar os seus orçamentos sem a indústria de defesa, ou seja, a produção de armas e munições que vendem a todo bicho-careta, nos quatro cantos do planeta.
Depois da II Grande Guerra, foram as guerras da descolonização, tanto na África como na América Latina que mantiveram esse comércio e, quando esse desapareceu foi necessário fomentar outros focos de descontentamento, como acontece no mundo árabe. Empurrá-los para a guerra e vender-lhe armas. E o nosso amigo (?) Putin quis contribuir para isso, obrigando toda a Europa a armar-se até aos dentes.
Quando o avião que o levará de regresso a Moscovo, ao sobrevoar a Geórgia ou o Cazaquistão, que bem empregue seria um míssil teleguiado ou um drone daqueles baratinhos que os ucranianos são forte a desenvolver! Xau, Putin, ver-nos-emos de novo no outro mundo!
Na minha família era tudo benfiquistas, depois casei-me e isto virou um pandemónio, a minha mulher torce pelo Porto e o filho também, seguidos por todos os netos. Resta-me a filha que comigo defende as cores do coração e do sangue que nos corre nas veias.
Depois da luta de morte com a equipa do Mourinho, cuja derrota lhe valeu um despedimento, estamos agora na fase de grupos para serem escolhidos aqueles que têm valor para seguir em frente. O Real Madrid, o Chelsea e a Juventus são os favoritos para passar à próxima fase, mas nunca se sabe, a bola é redonda e pode rolar a nosso favor.
Nestes últimos dias em que o Mercado de Transferências ainda continua aberto, o Benfica está a dar os últimos retoques no plantel. O ucraniano Sudacov entra para substituir o Akturkoglu que, como já se previa, vai para o Fenerbahce. Mas como há várias saídas ainda em suspenso, casos do Florentino, Tiago Gouveia, entre outros, vendidos ou emprestados, é provável que vejamos ainda mais algum a entrar. A participação na Liga dos Campeões a isso obriga e não podemos deixar os nossos créditos por mãos alheias.
Com as eleições no Benfica cada vez mais próximas, não podemos esquecer que há também a possibilidade de o novo presidente querer trocar de treinador. Há quem defenda que santos de casa não fazem milagres e o Bruno Lage só tomou conta da equipa por causa do despedimento do treinador alemão. Há quem veja o despedimento de Mourinho como hipótese para o trazer para a Luz e há ainda muita mais gente à espera que o Manchester United despeça o Rúben Amorim para o fazer treinador do Glorioso.
Foi ele, o Rúben "benfiquista" Amorim que inverteu a senda negativa do Sporting que só ganhava um campeonato a cada 20 anos e o fez campeão dois anos seguidos. E isto quando ele era ainda um treinador aspirante que o Salvador foi buscar a uma liga de nível inferior e o levou para Braga para que o seu clube tivesse, de facto, esperanças de ser o melhor clube de Portugal, a seguir aos "crónicos" 3 grandes.
E depois o presidente do Sporting acreditou nele e pagou ao Salvador 10 milhões para o trazer para Lisboa e treinar o clube maior rival do nosso Benfica, o Sporting Clube de Portugal. Como a vida dele se está a tornar impossível, em Inglaterra, depois de eliminado da Taça por uma equipa do 4º escalão, nada mais natural que os adeptos do Glorioso sonharem com a hipótese de ele repetir na Luz o que fez em Alvalade.
Carrega Benfica !!!
Hoje, nada de publicações mais sérias, vocês merecem um descanso e eu já tenho a cabeça virada para o futebol. O Benfica já conhece os seus adversários para a luta que começará em Setembro, entre campeões. E a pensar nisso adquiriu mais um avançado de créditos firmados que vem da Ucrânia para fazer companhia ao Trubin que não tinha na equipa quem entenda a sua Língua.
E o Mourinho fartou-se de dizer que não conhecia o dirigente do seu clube que afirmou que ele teria problemas se não vencesse o Benfica, mas mal chegou à Turquia foi despedido!
É assim o mundo do futebol, uma loucura que lida com milhões (muitos) de euros que fazem a felicidade de muita gente, a começar pelo nosso ministro das Finanças!
Bom fim de semana !!!
Esta noite dormi pouco, cerca de 3 horas e tive muito tempo para pensar. Há quem nunca perca tempo com os seus pensamentos e há quem pense demais. Eu pertenço ao grupo dos que pensam mais do que deviam e hoje voltei a ter uma prova disso. O nosso pensamento é como uma andorinha que voa por onde quer e faz acrobacias como nenhuma outra ave faz. Por vezes parece ir esborrachar-se contra um qualquer obstáculo e, de repente, faz uma pirueta e passa a roçar o obstáculo.
Eu, deitado de papo para o ar, às 4 da manhã, em que poderia estar a pensar? Em primeiro lugar no porquê de estar acordado em vez de dormir profundamente como a minha mulher deitada ao meu lado. O nosso corpo é uma máquina composta por mil peças que se interligam e agem em conjunto para que o nosso corpo tenha vida. Vida saudável, quando todas essas peças estão em bom estado e funcionam regularmente.
Mas com o avançar da idade essas peças vão-se rompendo, vão funcionando a custo e cada vez pior até que param de vez. Mesmo assim conseguimos viver, muito embora a nossa vida perca uma boa parte da sua qualidade. E foi por aí que a andorinha do meu pensamento me levou e dei comigo a pensar quantas e quais peças do meu organismo já não funcionam ou fazem-no de modo pouco satisfatório.
A lista é longa e não a vou partilhar convosco para não vos trazer preocupados. Cada um que se amanhe com os seus problemas, pois neste caso pouco mais se pode fazer do que sentir pena e isso eu também dispenso. De qualquer modo ainda vos digo que os 3 principais órgãos do nosso corpo que nos mantêm vivos são: o coração que logo que deixe de bater ...puff acabou-se a viagem; o fígado que é uma fábrica de reciclagem que elimina as toxinas que nos podem matar; os rins que filtram o nosso sangue e nos permitem continuar a usar os pulmões para respirar.
Bem, para avançar com a conversa e não tornar o discurso cansativo, só vos digo que todos os 3 funcionam mal. O primeiro deve ter-se ido abaixo pelo muito que amei, enquanto jovem. O segundo corroído por todos os excessos desta vida, mas principalmente pelos muito fármacos ingeridos nos últimos 30 anos da minha vida, qualquer coisa do tipo de não morrer da doença, mas sim da cura. O terceiro todo feito num 8 pela metformina ingerida para tratar a Diabetes.
Ás vezes, encontro publicações no Facebook que dizem que tomar metformina é um erro grave - o mesmo dizem das estatinas que tomamos para controlar a hipertensão - e que devemos optar por uma medicina alternativa. E então coloca-se-nos a pergunta: porque raio os receitam os médicos? Uma certa vez perguntei isso à minha médica de família e ela respondeu-me num pestanejar de olhos: - é isso ou morrer!
Não é bem assim, entre o 8 e o 80 há uma imensidade de outros números e cada um deles representa uma alternativa em qualquer situação que nos obrigue a tomar uma decisão. Numa bifurcação do caminho, seguir pela esquerda ou pela direita é uma decisão nossa, sabendo que cada um desses caminhos nos levará a sítios diferentes.
E pronto, são quase 10 horas da matina e por hoje já pensei demais, assim vou desligar o pensómetro e deixar-vos a mastigar aquilo que acabei de partilhar convosco. Cada um que pense o que quiser, pensar demais é erro, mas não pensar em nada parece-me um erro maior.
Tenham um bom dia e alegrem-se, pois o Benfica ganhou!
Uma vez, li em qualquer escrito que já não recordo qual, a opinião de alguém sobre o amor e como se deveria medir. Para medir qualquer coisa terá que haver uma unidade de medida e esse alguém estabeleceu que tal unidade de medida devia ser o "Romeu" e numa escala de 0 a 10 estabelecer o quanto uma pessoa ama outra. Aquela mulher deu-me volta à cabeça, amo-a 10 romeus!
Supondo que a amizade se poderá medir por essa mesma escala, eu gosto do meu amigo e camarada Manuel Alves 8 romeus. Não posso ir até ao fim da escala, pois pode acontecer que tenha um amigo ainda mais especial do que ele e não teria como classificá-lo. Ontem decidi fazer uma longa viagem para o ir visitar, lá muito ao norte, nas margens do rio Minho, a umas centenas de metros da fronteira galega.
Durante a visita, fizemos uma análise aos anos em que vivemos juntos, o que nos levou a ser amigos e como tratámos essa amizade ao longo dos 63 anos que já decorreram desde o primeiro dia em que nos conhecemos. A estatística é uma coisa lixada e depois dessa análise fui obrigado a reduzir a classificação da nossa amizade para apenas 5 romeus.
E porquê, perguntarão vocês que estão a ler estas linhas que escrevo depois da visita de ontem, foste mal recebido? Pelo contrário, fui muito acarinhado nessa visita e só tenho a agradecer, tanto ao amigo que me deu boleia (não fui sozinho), como a ele que nos recebeu muito bem, nos deu de comer e dispensou a tarde, ele e a família, para nos aturar.
O problema foi a tal estatística em que ficou provado que ele, o meu amigo de 8 romeus nunca fez grande esforço para se encontrar comigo. Em encontros organizado pelos filhos da escola de Vila Franca estivemos juntos três vezes, primeiro em 2002, em Sintra, segundo em 2008, na Lourinhã e terceiro, em 2009, em Alenquer. Depois passei em revista os 9 encontros realizador por mim e ele não esteve em nenhum.
Mas a machadada final, foi saber que ele andou algum tempo em consulta de hematologia, na cidade em que eu moro, e nunca se lembrou de mo comunicar, de modo a podermos encontrar-nos e dar um abraço, uma espécie de combustível que ajuda a manter a amizade e a reforçar até. Ou seja, depois dos 6 meses de caserna, em que dormíamos a 2 metros um do outro e dos 30 meses que passamos, em Moçambique, na mesma caserna, no mesmo pelotão, na mesma mesa do refeitório e nas muitas noites passadas a dois no serviço de sentinela, só nos encontramos no convívio de Sintra e 7 anos depois no de Alenquer. Acho que assim, talvez nem 5 romeus a nossa amizade merece, nessa tal escala, inventada não sei por quem.
Mas vou fazer por esquecer isso, pois a amizade, como o amor, é um sentimento que aguenta tudo e mais alguma coisa. Ele com 84 anos, prestes a completar, e eu com 81 já feitos no princípio de Março, o mais provável é que tenha sido a última vez que nos encontrámos. Mas quando chegar ao céu, se é que esse sítio existe, vou pedir ao S. Pedro que dê uma olhadela no seu livro de registo, a ver se ele já lá está e dizer-me como e onde o poderei encontrar!
P.S. - Só depois de estar na autoestrada de regresso à Póvoa, percebi que nos tínhamos esquecido de fazer uma foto para gravar o momento! Assim, uso as velhas que tenho no disco do meu computador para ilustrar esta publicação.