sábado, 31 de maio de 2025

O amor não é eterno!


 A mulher do Macron tem 72 anos. Olhando para a figura que ela faz, parece um esqueleto desengonçado a baloiçar dentro uma roupa larga demais, custa-me a acreditar que ela fosse, há 32 anos atrás, um icon de formosura que fez cair de cu um rapaz de 15 anos!

Parece um bruxedo, mas enquanto ia escrevendo o parágrafo anterior, a RTP3 falava de estatísticas (assustadoras) sobre a abuso sexual sobre crianças. Não se fala muito nisso, mas há quem afirme que o caso do Macron e da sua "velhota" configura um crime desta natureza. Ele tinha apenas 15 anos, quando ela, com uns bem cuidados 40 anos de idade, o tomou a seu cuidado para lhe ensinar tudo aquilo que ela sabia e ele nem fazia ideia que existisse.

Dos seu 15 aos 18 anos pouco se sabe da relação entre Emmanuel e a sua professora Brigitte, mas aos 18 anos eles assumiram, publicamente, uma relação. E por muito que os pais dele fizessem para os afastar um do outro não o conseguiram. Continuam juntos, até hoje, embora o romance iniciado, em 1989, pareça ter acabado. Pelo menos é o que parece pelo "chega para lá" que ele levou ao desembarcar do avião que os levou até ao Vietnam, há poucos dias! 

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Ontem foi dia grande na política!


 Ontem, foi todo o dia a bombar! Já as 24 horas do dia 29 estavam quase esgotadas, mas ainda havia muito movimento nas redacções, muitos microfones ligados e muita gente esperançosa de um amanhã melhor! Logo de manhãzinha eram os votos da emigração que ainda não tinham sido devidamente peneirados, depois a caminhada até Belém dos 3 líderes dos 3 grandes partidos para ouvirem ou aconselharem o presidente da república.

Ao fim da tarde, o regresso da AD a Belém para ouvir da boca do PR o que este tinha decidido sobre quem seria o PM do próximo governo. Depois, os subsequentes discursos dos candidatos e as promessas reiteradas do que iriam fazer e do que não permitiriam aos adversários que viessem a fazer. E por fim, para terminar em beleza, a apresentação, com pompa e circunstância, dos candidatos presidenciais, além de uma grande entrevista ao A. J. Seguro que ainda não sabe bem se deve ou não avançar.

A decisão do PSD de apoiar o «Ganda Nóia» a presidente deixou-me sem fala. Esse candidato, na minha opinião, não tem a mais remota hipótese de ganhar e dar o apoio do partido do governo a uma tal candidatura parece-me um suicídio político. Mas o Montenegro é que sabe, ele tem a mania de marrar contra tudo o que os outros desaconselham, está-lhe no sangue.  

Isto para Portugal e os portugueses é mais importante que a guerra na Ucrânia, em Gaza ou no Iémen. As tarifas de Trump que um tribunal declarou ilegais, o que se passa em Bruxelas, Berlim ou Londres deixou de ter interesse face às grandes decisões que urgia tomar no nosso país. Por estranho que pareça até o futebol passou para segundo plano, com o Vilas Boas a desancar os presidentes do 2 maiores rivais e o "Macaco" quase a ser libertado, pois, como já é comum, acabou o tempo da prisão preventiva sem haver julgamento nem nada parecido.

A mim interessa mais a política europeia e tudo aquilo que possa ser feito para melhorar a situação dos europeus, em geral, da UE, como a maior entidade que poderá proteger-nos e da Alemanha, em particular, que resolvendo o seu problema de governação nos tirará do sufoco em que vivemos desde 2020. Primeiro foi a pandemia da Covid a estragar-nos os planos e depois o Sr. Putin que resoluer voltar atrás na História e ressuscitar a velha União Soviética.

O PM do Reino Unido fez, ontem, um grande discurso mostrando aos súbditos do rei Carlos III como foram enganados pelo Nigel Farage para votarem pelo abandono da UE. Não posso garantir que ele esteja jà a preparar o caminho para pedir de novo a adesão ao mundo dos 27, mas seria o passo mais acertado, tanto para os britânicos, como para nós o resto dos europeus que precisamos de estar unidos e fortes contra a ameaça vinda de Moscovo.

O Trump volta a dar um ar da sua graça, avisando o Putin que é melhor aceitar o seu conselho ou aguentar com as consequências. Já estou daqui a ver o Putin a tremer com medo dos americanos. Na próxima segunda-feira logo veremos o que acontece, em Istambul.

Até o Netanyahu decidiu que foi longe demais e está pronto para aceitar o fim das hostilidades com o Hammas. Porque será que eu não acredito em nenhum deles? O Trump, o Putin e o Rei dos judeus só querem saber dos seus interesses e todo o resto é supérfluo. Eu não quero que ninguém morra, mas quero que a minha vida corra, como diz o cangalheiro.

O Irão faz-se de forte, diz que vai enriquecer o urânio que quiser e ninguém tem nada com isso. Ao mesmo tempo apoia os iemenitas para que estes continuem a chatear Israel. O PM de Israel que não dá ouvidos a ninguém, até o amigo Trump foi deixado para trás, bombardeia o aeroporto de Saná e destrói o último avião que ainda estava intacto levando ao encerramento do aeroporto.

O mundo não para, enquanto nós paramos para bater palmas ao Montenegro, ao Ventura e ao almirante, o resto dos habitantes deste planeta continuam a tratar dos seu próprios interesses e nem se dão conta que existe um pequenino país, no ponto mais ocidental da Europa, fundado no Século XII por um fidalgo galego, descendente de franceses da Borgonha, que também tem vida própria e se sente mais importante que os importantes do resto da Europa.

Na verdade é um pobre país, onde grassa a corrupção - veremos se o partido CHEGA vai conseguir fazer alguma coisa para mudar esse estado de coisas - e fica com as contas num 8 se decide dar um aumento aos médicos para eles não abandonarem o SNS ou legalizar a situação dos professores que o PS de Costa decidiu ostracizar, durante os anos em que esteve à frente dos nossos destinos.

Esse pequeno país já foi avisado pelas instâncias europeias que vai entrar em recessão e que voltará ao déficit que era , e se calhar vai voltar a ser, uma marca da nossa pequenez e insignificância. Mas mesmo assim, na boca de alguns políticos, estamos prontos para gastar 5% do nosso PIB na defesa e manutenção da NATO. E quanto menor for o nosso PIB menor será a nossa comparticipação nesse grande projecto que é armar a Europa para que esta não dependa dos Estados Unidos.

Não tenho ouvido nada sobre as maluqueiras de Trump que queria tomar conta do Canadá e da Groenlândia. E se a Rússia, de repente, resolve pôr em questão a venda feita, em 1958, da região do Alaska? Ao pretender recuperar tudo que pertencia à União Soviética, o Putin pode lembrar-se do Alaska e que jeito lhe daria ter ali um posto avançado para controlar o inimigo americano. E talvez até instalar ali uma base de mísseis apontados à Casa Branca e ao Capitólio!

quinta-feira, 29 de maio de 2025

A desilusão, minha e dos outros!

 Acabou a época futebolística e eu nem sequer me dei ao trabalho de publicar (aqui) a classificação geral. Acontece, quando nada acontece como nós queríamos e o moral das tropas fica na rua da amargura. Vai ser preciso esperar mais um ano para ver se o destino se compadece de nós.

Perder o campeonato e a taça, quando tivemos grandes hipóteses de ficar com os dois troféus, dói muito. Alguma culpa dos jogadores também, mas em especial grandes responsabilidades da SAD benfiquista que não soube actuar nos momentos chave. A escolha do treinador e a compra de alguns jogadores são o exemplo máximo de uma verdadeira má gestão.

O Bruno Lage é bom rapaz, mas não é o líder de um balneário ganhador. Ele apaga-se, quando mais necessitamos dele, seja para escolher a equipa que deve jogar cada jogo ou fazer as substituições ao longo dos 90 minutos que dura a partida. Foi um erro e custou muito dinheiro manter o treinador da época passada - grande falhanço do Rui Costa - e o segundo erro foi entregar a equipa ao Bruno Lage que sabemos não ser um ganhador.

O segundo problema e que não podemos perdoar ao Rui Costa que, como grande conhecedor do mundo do futebol devia ter actuado melhor, foi a contratação de jogadores que não valem um chavo e ter mantido outros trazidos para cá pelo Roger Schmidt e que não têm nem nunca terão o nível do Benfica. Craques velhos, em fim de carreira, podem colocar o Benfica nas bocas do mundo, mas, dificilmente, conseguirão virar as coisas a nosso favor.

Dos artistas que podem ver na imagem acima só o ucraniano Trubin, dois turcos e um grego teriam lugar num plantel escolhido por mim, os outros são rebotalho que anda no mercado à procura de uma oportunidade de arranjar emprego bem pago. Nem quero aventar a hipótese de haver mão de algum agente que sabe "untar" as mãos de quem decide no Benfica, pois isso seria o fim da picada.

De 15 de Junho a 15 de Julho vamos andar a arrastar-nos pelos EE UU em disputa de um título que nunca conquistaremos e servirá apenas para cansar os atletas que este ano nem direito a férias vão ter. Logo no início de Agosto termos que disputar, com o Sporting, a Supertaça e a eliminatória para saber se sim ou não estaremos na Liga dos Campeões. É muita fruta para tão pouco talento!

Usar o mês de Junho para escolher um treinador a sério - terá que ser um ás em psicologia para incutir ânimo aos jogadores, quando as pernas já não lhes obedecem - que no dia 1 de Agosto pegue na equipa para conseguir ser um ganhador das duas primeiras batalhas. Isso seria (terá que ser) o melhor combustível para a nova época que esperamos seja mais bem sucedida que aquela que agora terminou.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Chega!

 Hoje, é o dia do tudo ou nada para André Ventura e o CHEGA. Por um se ganha e por um se perde, é comum ouvir-se dizer. Até ao fim do dia saberemos a quem serão atribuídos os 4 deputados da emigração. O CHEGA já tem um garantido, mas precisa de dois. Os que forem para a AD não aquecem nem arrefecem ninguém, mas se for um para o PS pode estragar o futuro do André Ventura, pois ficará em igualdade de deputados, mas com menos votos, logo será o terceiro partido no Parlamento.

Eu ainda mantenho a minha esperança de que a partilha seja de 2 para a AD e outros 2 para o Chega, já que o PS foi castigado em todo o lado. Porque o não seria também na emigração? Mas, como disse o presidente Marcelo, o melhor é esperar até que os votos estejam todos contados. Amanhã, com a ida dos 3 partidos a Belém, tudo ficará esclarecido e um novo (ou o mesmo) PM indigitado para formar governo.

O Montenegro é tão cara de pau que aceitará o encargo todo contente, nem que daqui a uns dias tenha que ir ao tribunal explicar a sua falta de ética (para dizer o mínimo) ao receber dinheiro de particulares, enquanto servia o país e era pago por isso. No mínimo deveria ser obrigado a entregar esse valor à Fazenda Pública, já que devolvê-lo à Solverde seria um contrasenso.

O André Ventura quer ser o líder da oposição e formar um governo sombra. Não vejo o que ele possa ganhar com isso, mas deito isso para trás das costas, não me diz respeito. Para ele sim, é importante, pois terá que descobrir quem tem, dentro do seu partido, com capacidade para liderar um Ministério se ele for chamado a governar o país. Muita água vai correr por baixo das pontes, antes que isso aconteça, penso eu, mas posso estar enganado.

No primeiro ano do novo governo só vamos ouvir falar da «Revisão Constitucional», coisa que a IL e o CHEGA vão empurrar com toda a força. Mas o inesperado pode acontecer, se for eleito o Zé Luís de Baião para liderar o PS, poderá ser trocada a revisão pretendida pela aprovação do OE para 2026, por proposta da AD. E isso condicionará a actuação do partido de André Ventura que poderá ver todos os seus esforços gorados no Parlamento no sentido de introduzir reformas que façam o país andar para a frente.

Socialismo e Social-democracia são, basicamente, a mesma coisa e ninguém sabe, de verdade, o que pensa Luís Montenegro desse assunto. Ele pode estar muito mais próximo do futuro líder do PS do que eu imagino e, se assim for, ele escolherá o PS para muleta do governo. Será uma nova geringonça, mais inclinada para a direita, que nos manterá na rua da amargura, enquanto os líderes europeus tentam descobrir o caminho para sair da ressaca em que a maioria dos seus membros caíram.

Um facto histórico que devemos registar é o que se passa na Alemanha. Todas as restrições impostas no fim da II Grande Guerra serão agora levantadas e a maior economia da Europa poderá fabricar e ter armas para se defender e defender os seus vizinhos contra o inimigo de leste. A existência de quarteis e tropas da NATO, dentro das fronteiras alemãs, chegou ao fim e uma colaboração mais apertada entre os vários parceiros da UE será bem vinda por todos.

O presidente Trump não quer gastar dinheiro com tropas ou sistemas de defesa na Europa, faz ele muito bem, cada um que trate dos seus interesses o melhor que puder e souber. Como sempre tenho dito, a Europa é grande e forte o suficiente para tratar dos seus problemas, só tem é que deixar-se de lamechices e organizar-se para que as coisas funcionem. Um dos segredos será puxar o Reino Unido para o nosso lado e não permitir que se alie aos americanos contra nós.

Mas isso são outros carnavais, vamos concentrar-nos agora na formação do novo governo que poderá entrar em funções na próxima segunda-feira!

terça-feira, 27 de maio de 2025

A pulga atrás da orelha!

Sempre tive uma relação muito boa com Vladimir Putin, da Rússia, mas algo lhe aconteceu”, observou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, numa reação aos intensos ataques com drones e mísseis russos contra a Ucrânia durante o fim de semana.

Na verdade, o líder do Kremlin parece praticamente inalterado, apesar dos apelos da Casa Branca, continuando simplesmente a sua política de guerra de desgaste na Ucrânia, onde os ataques aéreos se tornaram uma ocorrência demasiado frequente.

A verdadeira questão é se Trump mudou — ou, pelo menos, se a sua atitude em relação a Putin começou a alterar-se — perante aquilo que parece ser um esforço cada vez mais infrutífero por parte dos EUA para alcançar a paz na Ucrânia, algo que Trump gabou-se de conseguir — não nos esqueçamos — em pouco tempo.

De facto, dá que pensar a atitude de Trump. Ele quer-nos vender a ideia de um influencer mundial, mas na verdade todos se riem dele e das suas atitudes. O problema é que ele, tal como Putin, têm ao seu alcance o botão vermelho que pode decidir o destino do mundo.

Ou seja, estamos confrontados com um assassino frio e calculista e um velho desmiolado que se crê o líder do mundo livre. Como dizem os brasileiros, estamos no mato sem cachorro, o melhor é encomendarmos a nossa alma ao Criador, pois neste mundo de doidos já não temos a mínima hipótese de salvação.

Vi esta foto do líder russo e decidi trazê-la para ilustrar a minha publicação de hoje. Ele parece estar a "coçar a orelha" que é como quem diz, está perante um dilema que o obrigará a tomar uma atitude drástica que acabe com o problema que a sua Rússia enfrenta.

Do lado da Rússia temos o Peskov que nos conta o que vai pelo Kremlin, para consumo interno, e a Maria Zakharova que, em inglês, faz a ligação ao mundo e nos informa dos valores e qualidades do seu chefe que está cheio de razões para guerrear a Ucrânia e o resto do mundo, se for preciso. Não é ele que tem o maior número de ogivas nucleares? Então, ele está cheio de razão!

Quanto a Trump, eu só não entendo como os americanos aguentam esta paranoia. Numa situação normal, num país que se considera o berço da democracia (?), já deviam ter internado num asilo para doidos o seu presidente e escolher outro com mais juízo para dirigir os destinos da nação americana.

Desde os tempos de «Touro Sentado» que os americanos não se viam confrontados com tal situação. Matar ou morrer foi um dos filmes de índios que mais gostei de ver e se a América voltasse a ter um chefe como Sitting Bull, com certeza, não estaríamos perante situações como as que a Trump cria!

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Estou de beiça!

 O Benfica perdeu tudo ao contrário do seu vizinho de Alvalade que ganhou tudo!

Isto não tem a ver só com jogadores, treinadores e árbitros, deve haver muitas mais coisas que influenciam os resultados das equipas de futebol.



Fiquei a pensar nisso, ontem à noite, depois de assistir a mais uma derrota do Benfica, quando o jogo até começou bem para o lado das águias. Se eu disser que não concordo com duas coisas que ditaram o volte-face do jogo, vão dizer que eu sou parcial. O golo do Bruma anulado por fora de jogo é discutível e o penalty provocado pelo Renato é ainda mais discutível, pois aquilo não foi uma rasteira, no verdadeiro sentido da palavra. O árbitro foi sempre mais rápido a decidir em favor do Sporting e muito lento, ou cego, quando se tratava do Benfica.

Mas isso sou eu a falar como benfiquista, pois como um amante do futebol e sem clubismos, eu teria que dizer que desde o início da época que o Sporting jogou melhor, tem uma equipa muito mais equilibrada e mereceu ganhar o campeonato e a taça. O Benfica tentou, como pôde, neutralizar o adversário, mas a verdade vem sempre ao de cima. Mas não se vai a lado nenhum só com a experiência de "3 velhotes", como o Otamendi, o Di Maria e o Belotti.

Muitas contratações mal feitas, muitos jogadores que nem numa equipa mediana, como o Estoril, o Rio Ave ou o Famalicão teriam lugar. Jogadores a custarem milhões e nem sequer têm lugar na equipa, estes e outros erros devem ser apontados a quem? O presidente é suposto ser um entendido na matéria e os membros da SAD estão lá e ganham bem, porque, supostamente, percebem do negócio.

Vai ser preciso dar uma valente varredela no clube, acabar com os pesos mortos que não deixam o Benfica seguir em frente. Se calhar, como afirmam alguns, a começar por cima, pois nesta época notaram-se mais os erros de gestão que os do plantel. Exigir eleições antecipadas para entregar o clube a alguém mais bem preparado pode ser uma solução, mas poderá também criar antagonismos que não serão aceitáveis num clube que quer seguir o lema de "Et pluribus unum".

A bola não dá de comer a ninguém, ouve-se dizer. De facto não dá a quem, como eu, corre para o estádio e exige que a sua equipa ganhe todos os jogos em que participa, mas dá a quem transaciona os jogadores como se de belos presuntos se tratasse. Milhões para cá, milhões para lá e gordas comissões a entrar na conta de uns e outros. Há jogadores no Benfica que renderam boas comissões a quem os lá meteu e vão voltar a render, agora, ao serem vendidos por menos de metade do preço pago.

A mania de trazer de volta os craques que deram brado no passado, ou ganharam fama lá fora, vai contra uma regra de ouro que afirma que quem lida com dinheiro não pode ter sentimentos. Gostar de Di Maria, de Bernardo Silva, de Renato Sanches ou João Félix não pode ser razão suficiente para os trazer para cá a troco de grandes salários e vagas esperanças de sucesso. Parem com isso, antes que seja tarde demais!

O campeonato do mundo de clubes, a começar em breve, vai pôr à vista, mais uma vez, as fraquezas do Benfica. Espero que haja alguém com olhos de ver que saiba tirar disso as devidas ilações e sirva para preparar a nova época 2025/2026 com mais cuidado e melhor acerto que no ano passado. A começar pelo treinador, se o Bruno Lage serve é uma coisa, se não acreditam nele será melhor começar a procurar outro, hoje mesmo!

domingo, 25 de maio de 2025

Programa especial para o dia 25 de Maio!

No dia 25 de maio, domingo, realiza-se a 77.ª Peregrinação Arciprestal à Nossa Senhora da Saúde, organizada pela Confraria de Nossa Senhora da Saúde, Paróquia de São Miguel de Laúndos, Paróquia de Nossa Senhora da Conceição (Matriz) e Arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim, com apoio à coordenação da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

Do programa consta a Eucaristia, na Igreja Matriz da Póvoa de Varzim, às 7h30, e no final da cerimónia, pelas 9h00, inicia-se o percurso a pé ao longo de 7 quilómetros que separam a Matriz da Póvoa do altar no terreiro do Santuário de Nossa Senhora da Saúde.
Às 11h00, realiza-se a Eucaristia Campal no recinto do Santuário de Nossa Senhora da Saúde, presidida pelo Arcipreste Póvoa de Varzim/Vila do Conde, Padre Manuel Casado Neiva.


O programa para hoje é:

1) Missa solene dominical
2) Peregrinação (7 Kms a boots)
3) Almoço melhorado
4) Futebol - Taça de Portugal

N.B. - O Arcipreste é casado, mas só de nome!

sábado, 24 de maio de 2025

Se hoje fosse amanhã!

 Eu falar-vos-ia do Benfica e de quanto eu espero que ele ganhe a Taça de Portugal. Não é pela taça em si, nem tão pouco para provar a grandeza do meu clube (que todos sabem e aceitam que é o maior de Portugal e arredores), mas apenas para travar os ímpetos do Sporting que já pensa que agora é só ganhar, ganhar e ganhar. Até já pensam ficar com o Gyokeres mais um ano para os ajudar a conseguir o Tri.

Mas não é hoje, só amanhã é que joga o meu clube para ver se quebra o feitiço e é desta que ganha o troféu que lhe foge há tantos anos. Os benfiquistas mais ferrenhos que eu exigem que o Benfica ganhe esta taça, no mínimo, ano sim ano não. Eu não sou assim tão convencido, há horas de sorte e azar para todos e um troféu destes a cada 4 anos já seria aceitável. Mas já lá vão 7 anos que não vemos o padeiro!

Portanto, como a ideia é não falar do Benfica, falemos de outra coisa. Por exemplo, a direita portuguesa e a ideia do Rui Rocha de rever a Constituição da República. Não acham esquisito ser ele a levantar a questão, quando é o mais pequenininho dos três interessados? Isto é que é protagonismo, não só apanha boleira como ainda quer guiar o veículo em que viajam todos a caminho de 2029, ano em que toda esta loucura pode sofrer um retrocesso.

Imaginem por um momento que o PS sai das catacumbas, em que o PNS o enfiou, que a AD sofre o merecido castigo por ter governado mal e o CHEGA de André Ventura não consegue provar que é afinal a força de mudança tão apregoada durante a última campanha eleitoral. Em quem poderá o Povo português acreditar para levar o nosso pequeno navio a bom porto?

O Zé Luís Carneiro, vindo lá das giestas de Baião, parece bom rapaz e embora seja também um rural - na análise do nosso actual PR - agrada às massas, pois não se encosta à esquerda nem à direita, segue antes em equilíbrio por entre todos os amigos e inimigos e sempre com um sorriso na cara. É de um homem assim que a maioria do Povo gosta e pode acontecer que dobre o resultado conseguido pelo Pedro Nuno que o levaram a pôr o lugar à disposição de quem se achar capaz de fazer melhor.

Do meu lado, tudo o que quero é estabilidade e a reforma na minha conta todos os dias 8 de cada mês, se possível com uma aumento igual ao valor da inflação, para não perder o meu poder de compra. Por isso, vou já enviando daqui um recado ao "camarada" Zé Luís. Se ele quer ser bem sucedido e ganhar o meu e muitos outros votos, em que correr com aquela cambada de socialistas que continua a aparecer por aí, quais fantasmas aterradores de um passado que queremos esquecer.

Estou a falar, dos Cabritas, dos Vieiras da Silva, dos Santos Silvas, dos Carlos Césares, dos Ferro Rodrigues, dos Medinas e Centenos que já encheram o saco nos últimos anos com a ajuda do António Costa. E alguns já vinham de trás, da governação desastrosa do Zé Pinóquio que tudo tem feito para escapar ao merecido castigo. Que não traga para a sua entourage chicos-espertos, como os Galambas e outros que tais.

O ano de 2029 ainda vem longe e, se calhar, já não farei parte dos cidadãos eleitores que votarão no melhor para nos governar, até 2033, mas acredito que não será o Montenegro nem o Ventura, pois são ambos advogados (sinónimo de trafulhas) e o Povo saberá deixá-los à margem. No próximo dia 28, saberemos a quem calharam os 4 deputados eleitos pela emigração e talvez quem liderará o PS, nos próximos tempos. E aí ficaremos a saber também com que linhas nos vamos coser! 

Viriato, o lusitano mais famoso

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Citações!

 


Ontem li e ouvi coisas sobre Putin e a Rússia que não sei se devo tomar à letra ou, como afirmava no passado domingo, o Sebastião Bugalho, desconfiar que me estão a tentar levar ao engano. A posição dos cidadãos russos, face ao que se passa no seu país, faz-me bulir os macaquinhos no sótão. Tantos pais a ficar sem os filhos, tantos irmãos a chorarem pelos que perderam, tantas noivas que terão que encontrar outro para se casarem e ninguém desconfia do que anda a fazer aquele cretino do filho da Putina.

Como pode ele insistir na sua operação especial sacrificando milhares de jovens que não chegam a compreender o que se passa e porque lhes calhou em sorte morrer pela Grande Rússia. O presidente Zelensky defende-se como pode e matará todo aquele que lhe apareça pela frente dentro do território pertencente à Ucrânia. Está no seu direito e não engana ninguém quanto às razões que o levam a proceder assim.

Uns afirmam que ele está a entrar por um beco sem saída, outros acreditam que ele vai conseguir levar avante os seus intentos e ficar com as 5 regiões ocupadas e o domínio do Mar Negro. Uma réstia de esperança brilhou para os lados da Turquia, quando o presidente Erdogan (que não é flor que se cheire) declarou que a Crimeia é território ucraniano. Que Deus lhe mantenha o raciocínio e faça ver que ainda há gente, por aqueles lados do mundo, que não lê pela cartilha do oligarca russo.

Todas as guerras terminam quando a população deixa de apoiar os combatentes. Espero, sinceramente, que um dia destes os russos compreendam que estão a ser enganados pelo seu presidente e desistam de lutar por ele e suas ideias que os não beneficiam em nada. Tenho fé que esse dia há-de chegar!


quinta-feira, 22 de maio de 2025

O que dizer, fazer ou escrever?

 Já não sei para onde me virar! A política em Portugal é ... não encontro um adjectivo que me permita classificá-la. Na Europa, ou nos EE UU não vai muito melhor! O Putin faz gato sapato de todos os seus congéneres e fica-se a rir protegido pelas boas e muitas armas nucleares que diz ter. Algumas devem estar tão obsoletas que, ás tantas, lhe podem rebentar na cara na hora de as utilizar.

O Erdogan diz que a Crimeia pertence à Ucrânia e o Zelensky salta de alegria por ver, finalmente, dizer alguma coisa que lhe agrade. O Ventura encheu-se de gás - com a sua nova posição de segunda maior força política - e desatou a discursar dizendo muita besteira (usando aqui o vocábulo brasileiro que soa melhor que o nosso). Desceu uns pontos na minha consideração.

Visto isso, não me sinto virado para falar de política, nem das eleições, nem tão pouco de Israel ou da Ucrânia, onde se matam pessoas só porque sim, sem qualquer respeito pela vida humana e pelos valores que nos deviam reger. Respeitar os outros para poder o mesmo respeito para connosco. Vou antes virar-me para o futebol que é um desporto que mexe milhões. Milhões de pessoas em todo o mundo e milhões em moeda sonante que cai nos bolsos de quem sabe viver desse negócio.

Ontem, assisti à final da Liga Europa, disputada em Bilbau, entre duas equipas inglesas, o Manchester United e o Totenham. O MU, conduzido pelo treinador português Rúbem Amorim, ganhou com todo o mérito todos os jogos até à final. Mas aí teve falta de sorte por lhe calhar pela frente outra equipa inglesa que conhece bem a situação da sua equipa e sabe como a neutralizar.

Os maus resultados averbados pela equipa dos Red Devils, tanto antes como depois da chegada de Rúben Amorim, têm fundamento na troca de treinadores que começou com a saída de Mourinho, nos idos de 2018. Foi saltando de treinador em treinador sem nunca ter encontrado o homem certo. Agora têm um treinador novo e que promete, mas falta-lhe um plantel montado segundo os seus critérios. Se lhe derem a hipótese de continuar pode ser que ele consiga provar o que vale.

O jogo de ontem foi muito mal jogado, o adversário trouxe uma equipa que parece mais de rugby do que futebol de 11, eles nunca lutaram para dominar a redondinha e chutá-la para dentro da baliza do adversário vindo de Manchester. A sua tática baseava-se mais em derrubar o adversário de modo a que não conseguisse avançar em direcção à sua baliza.

E beneficiando de um golo de má sorte, conseguido com um ressalto no corpo de um defesa, ao fechar da primeira parte, regressaram ao relvado para disputar a segunda parte fechados na sua defesa protegendo o resultado conseguido na primeira parte e abdicando de todo e qualquer ataque. Sem um futebol jogado abertamente, procurando marcar o maior número de golos possível, o espectáculo não presta e foi isso que se viu, ontem, no estádio de S. Mamés.

Para terminar, o Manchester United termina o campeonato inglês na pior posição de sempre, quase a rasar uma despromoção à Segunda Liga e não sei se os donos do clube optarão por dar uma nova oportunidade ao Rúben ou mandá-lo para casa. Não faltará muito para o sabermos!

Maquette do novo estádio que está em estudo

terça-feira, 20 de maio de 2025

Será?

 O Trump é um verdadeiro traste! Não consegue nada, porque prefere pressionar a vítima em vez do agressor, mas mantêm-se em jogo para recolher qualquer vantagem que lhe possa cair no colo.

A Europa, muito limitada pela falta de unanimidade, faz o que pode que é pouco mais que nada. Isso ao mesmo tempo que vários partners, sem qualquer vergonha, continuam a comprar as energias russas, habilidosamente traficadas para fora oligarquia soviética.

O Putin é um traste que abusa da força e das armas que tem, com americanos e chineses a ver até onde chega a loucura e os europeus acagaçados com o que possa acontecer se a Rússia levar a sua avante, mas sem serem capazes de intervir. Lembro que o Reino Unido, a França, a Alemanha e a Polónia juntos são muito mais fortes e têm mais recursos que a Rússia. Falta-lhe apenas o nuclear, mas eu acredito que esta guerra nunca chegará a esses extremos.

O pobre do Zelensky, atacado por todos os lados, limita-se a dizer que não está pronto para ceder o seu país a qualquer preço. Se tiver que morrer a defendê-lo, eu acredito que o faça. E, entretanto, aguarda que os seus parceiros europeus dêem um passo em frente e decidam cumprir a promessa do o ajudarem.

Nisto aparece o Papa Leão XIV a oferecer o Vaticano para palco de uma possível negociação da paz que tanto ele como o Papa Francisco, acredita(va) ser o único caminho possível. O Trump já afirmou que aceita a sugestão, mas eu não acredito que o líder religioso da Rússia, Cirilo I, aconselhe o seu amigo Putin a fazer outro tanto. E sem ele, como uma das partes interessadas, nada feito.

Sem uma posição de força da Europa contra a Rússia não vejo que a coisa tenha solução. O Putin quer cercar a Europa com a ameaça nuclear, do Báltico até ao Mar Negro, estando a dois passos de consegui-lo. Se o Papa conseguir mudar este rumo das coisas ficará na História como um herói!


segunda-feira, 19 de maio de 2025

A Liga dos pobrezinhos!

Em 1974, veio de Paris (cheio da boa vida) o Marocas Soares que conseguiu convencer o povo português a converter-se ao Socialismo. Democrático, dizia ele com medo de ser comparado ao grupo das repúblicas socialistas soviéticas de má fama que dominavam metade da Europa, desde o fim da primeira Grande Guerra. Por vezes ainda afirmou ser Marxista-Leninista, mas quendo o povo se mostrava contra fazia marcha-atrás mais que depressa.

Em 2025 (18 de Maio), uniram-se o Montenegro e o Ventura e mandaram o Socialismo à urtigas. Os dois juntos dominam dois terços do Parlamento e podem decidir o que bem quiserem. Podem mudar a Lei Eleitoral ou até fazer uma revisão da Constituição da República.

O PNS encostou-se tanto à esquerda que até descarrilou. O que aconteceu ao PCP e BE quase o arrastava na enxurrada. O Ventura não exagera quando diz que deitou abaixo o partido do Mário Soares, cilindrou o de Álvaro Cunhal e por pouco não fez evaporar o BE de Francisco Louçã, agora liderado por uma das filhas de Camilo Mortágua.

Em cada século há 4 gerações, eu pertenço à terceira do século XX, aquela que chegou à maioridade entre 1950 e 1975. Nesse tempo, não se pode dizer que houvesse comunistas, em Portugal, o que havia era anti-salazaristas. Quem não se revia nas opções do António de Santa Comba, era do contra, para simplificar as coisas começaram a chamar-lhes comunistas. Os estudantes do Ensino Superior, armados em sabichões, eram todos do contra e por essa razão ... comunistas.

Depois do 25 de Abril, as coisas seguiram um caminho diferente, os mais jovens e mais sabidos juntaram-se aos partidos contestatários, tipo MRPP e outros do género. Os mais velhotes, em especial os que moravam a sul do Tejo, fartos de levar porrada da GNR e de ser explorados pelos latifundiários, ouviram a voz de Álvaro Cunhal e fizeram.se comunistas. O resto da população deste país dividiu-se em dois grupos, os mais católicos fizeram-se sociais-democratas e os menos católicos seguiram o Mário Soares que se afirmava republicano, laico e socialista.

Tal como afirmei acima, tudo isto mudou, a partir destas eleições. Os mais velhos que acreditaram nas teorias libertárias do Álvaro Cunhal já devem estar todos no cemitério. Os mais novos que, antigamente, por serem estudantes e se acharem mais iluminados gritavam contra o Salazar e as suas políticas, não existem mais. A juventude de hoje, cheia de doutores e engenheiros acha que já sabe tudo e quer fazer ouvir a sua voz. Assim prefere o Chega, a IL ou o Livre, pois os do costume andam a destruir Portugal, desde a Revolução dos Cravos.

Tal como eu afirmei na minha publicação de ontem, os partidos da esquerda não se quiseram unir e foram varridos para debaixo do tapete. O André Ventura foi escolhido como paladino das liberdades e atingiu resultados eleitorais nunca imaginados. A direita constituída por todos aqueles que ganham mais de 1500€ por mês e se chamam a si próprios «A Classe Média» elegeu o Luís Montenegro como seu líder, mandando às urtigas a sua falta de ética. Isso é coisa que não dá de comer a ninguém, dizem eles para calar a sua consciência.

Bem pode o Pedro Nuno Santos rebelar-se contra isso e continuar a dizer que o Primeiro Ministro não tem credibilidade nem princípios éticos que o recomendem para o cargo, pois ninguém o ouve. O Presidente da República vai ser obrigado (?) a entregar-lhe o destino do nosso país e nós teremos que desejar, com todas as nossas forças, que ele seja bem sucedido. E ele, o filho de sapateiro, vai ter que regressar às origens e procurar outro emprego, pois na política ... nunca mais!

Uma última palavra para referir que o Livre cresceu, porque é o partido dos comunistas mais graduados. O Paulo Raimundo lidera o grupo dos comunas iletrados, remanescentes do partido de Cunhal, Carvalhas e Jerónimo de Sousa que vivem da agricultura ou indústria que não lhes pode pagar mais que o salário mínimo nacional. Uma tristeza que todos querem esquecer e deve ser banida de Portugal, quanto mais depressa melhor!

Esta é a guerra da AD e de Luís Montenegro

domingo, 18 de maio de 2025

Dia da decisão!

 Estou mais que convencido que o meu esforço para ir até à mesa de voto não valerá de nada. Como já, aqui, tenho dito o resultado será muito parecido com o de Março de 2024, ou seja, o Parlamento terá poucas condições para levar a cabo um trabalho de mérito.

Os da direita, somando o PSD+Chega+IL+CDS, têm (e voltarão a ter) uma maioria significativa, mas não se entendem - grande culpa do Montenegro que desagrega, em vez de congregar, vontades - e assim perdem ma oportunidade de ouro de combinarem as reformas que se exigem, incluindo uma hipotética revisão constitucional.

Os da esquerda estão ainda pior. Reunidos em 3 "partidozecos", o anacrónico PCP, o contestatário BE e o paladino da liberdade, o LIVRE, melhor fariam em unir-se esquecendo o pouco que os separa e garantindo ao Povo uma ajuda que seria bem vinda. O PS que reúne a maioria dos votos de esquerda não quer colocar-se tão à esquerda e prefere fazer acordos de circunstância com o PSD defraudando as expectativas dos amantes do Socialismo (seja lá isso o que for).

Uma verdadeira "açorda", como diria um amigo alentejano que odeia misturas e prefere as coisas bem definidas, com cada um no seu canto e sem cederem a jogadas de interesse duvidoso. Hoje à noite, depois do fecho das urnas, já poderemos assistir a esse jogo de interesses com uns a estenderem a passadeira vermelha para fazerem um amigo ou baterem com a porta na cara daquele que rejeitam a 100%, mesmo sem saberem muito bem o porquê de tal decisão. Só porque sim, como dizia alguém que eu conheço bem.

  Bem, está na hora de me fazer ao caminho e pôr-me na bicha para escolher um marmelo que me aumente a reforma e diminua os impostos, coisa que todos prometem (para me enganar), mas nenhum tenciona cumprir daquele modo que desejamos. Os impostos mais penalizadores, como o IMI, o IVA ou aquele que incide sobre os automóveis e os combustíveis que os fazem andar, ficarão esquecidos outra vez e quem não estiver de acordo que compre uma bicicleta e vá morar para baixo da ponte.

Esta é a primeira parte da notícia, a segunda sairá amanhã, por esta hora, com dados mais exactos sobre o que nos espera para os próximos tempos. Isto se o Putin não nos envolver a todos numa guerra fratricida e faça cair por terra qualquer plano que possamos ter feito.

Viva Portugal e os portugueses! 

sábado, 17 de maio de 2025

As donas da bola!

 Antigamente, só havia homens no mundo da bola, hoje já não é assim. Há mulheres em todos os canais, sejam elas apresentadoras ou comentadoras. A CMTV tinha três, manteve uma, contratou outra e correu com duas, metendo o Paulo Catarro como número 3. Ainda não apanhei o nome da nova e não gosto da forma como fala, os donos do canal lá saberão o porquê de terem trocado as duas Marianas (Águas e Belo) por esta, bem maquilhada, que divide com o Paulo Catarro os programas de futebol.

Mas não é da CMTV que quero falar, até porque embirro com todos os comentadores e programas que apresentam. Assisto aos relatos que fazem do Benfica, quando este joga em casa e os jogos são transmitidos pelo canal do clube, e pouco mais. Todos os comentadores são "racistas" afectos a um dos 3 grandes do futebol português e dão um espectáculo miserável que não recomendo a ninguém.

O que aqui me trouxe, hoje, foram duas apresentadoras de que vale a pena falar. A primeira que eu baptisei de «Sofia sabe tudo», conheci-a no canal 11 (o tal da FPF) que foi lançado pelo Fernando Gomes para promoção do desporto amador. Algum tempo depois, juntou-se a este canal o Pedro Sousa, tido como um decano do futeluso, e a Sofia sentiu-se ultrapassada pela direita. Lá diz o ditado que não cabem dois galos na mesma capoeira e assim a Sofia mudou-se de armas e bagagens para a TVI/CNN, onde foi muito bem recebida.

Aliás, não havia razão para que assim não fosse, ela até é uma rapariga bonita (pese embora a sua orientação sexual) e sabe do que fala. Mas - há sempre um "mas" que vem complicar tudo - já havia nesse canal outra apresentadora que almejava ser a figura feminina número um, a qual viu o seu caminho truncado pela entrada da nova "estrela". Resultado, fez aquilo que a Sofia também tinha feito, ou seja, arrumou os seus pertences e mudou-se para a concorrência.

A esta apresentadora ou comentadora, como queiram chamar-lhe, dei eu o nome de «Mariana Mona Lisa», pois a acho parecidíssima com a figura do famoso quadro pintado por Leonardo da Vinci. Ela aparecia, de vez em quando, nos programas desportivos da SIC, mas agora conquistou o seu lugar ao sol, ao ser incluída no novíssimo programa desportivo, "Os Novos Donos da Bola", ao lado de dois craques, como são o Luís Aguilar e o Pedro Henriques (vindo da Sport TV).

Ela não é tão expansiva como a Sofia (nem tão bonita), mas de futebol ela percebe e não fica mal junto dos seus colegas masculinos. Eu não fui confirmar isso, mas creio que todos eles são doutorados em desporto, na especialidade de Futebol. Garanto que este trio é do melhor que temos em desporto televisivo e, pela minha parte, já foi eleito como o preferido.

O Pedro Sousa, acima referido, juntou-se à (já muito má) equipa da CMTV para me infernizar a vida, cada vez que tenho o azar de por ali passar. Ele até pode saber muito de futebol, mas é chato que se farta. Quem gostar dele que o leve que eu dispenso-o com o maior prazer.

Abaixo deixo ainda as imagens das outras personalidades mencionados no texto. Para quem não acompanha, como eu, os programas de futebol, dá jeito conhecer a cara de quem se fala.

Pedro Sousa

Luís Aguilar

Pedro Henriques


sexta-feira, 16 de maio de 2025

As últimas!

 As muitas horas de televisão a que assisto devido à minha imobilidade forçada, fazem-me ver e pensar em coisas que de outro modo nunca me passariam pela cabeça. O almirante das vacinas anunciou, finalmente, que vai anunciar (?) a sua candidatura no dia 29 deste mês e só depois disso o poderemos considerar um verdadeiro candidato ao mais alto cargo da nação.

Lembro-me de o Marocas Soares afirmar que Portugal é um país laico e civil, pelo que o presidente da república deveria ser sempre um civil e nunca um militar. Claro que ele estava a fazer-se ao cargo do general Eanes e não poderia dizer outra coisa. Eu, por outro lado, acho que o presidente da república, desempenhando também o cargo de Comandante Supremo das Forças Armadas, deveria ser sempre um militar, como aconteceu sempre, ou quase, no tempo da II República.

O mui conhecido «Ganda Noia» apareceu logo a comentar a notícia, com os jornalistas de tudo que é canal de TV a perguntar-lhe o que achava da decisão do almirante. Que raio é que ele haveria de achar? É mais um obstáculo no seu caminho que já é demasiado estreito. Ao vê-lo na televisão, com aquela cabeçorra de anão desproporcionado, pensei (cá para comigo mesmo) que ele ficaria muito melhor fora desta corrida de que sairá todo chamuscado.

Não escondo, não posso nem quero, que o almirante é o meu candidato favorito e, considerando os seus opositores, até agora conhecidos, prevejo que ganhe a corrida com perto de 80% dos votos expressos. A única coisa que o prejudicou fortemente foi aquele caso do NRP Mondego, cujas penas disciplinares foram agora consideradas nulas por um tribunal superior. Um oficial subalterno que fazia parte da guarnição do Mondego é neto de um filho da minha escola e esteve connosco no almoço do passado dia 3 do corrente mês, em Fátima. Por solidariedade com os camaradas, talvez ele se abstenha ou vote num adversário do almirante.

E dando um salto de Portugal até à Turquia, tenho-me fartado de rir com as opiniões de tudo que é comentador sobre o que faz e o que pensa o Trump e o Putin. Ontem, voltei a ouvir o comunista Agostinho Costa (general do exército tuga) a debitar barbaridades sobre o Zelensky, a Ucrânia e todos aqueles que não podem com o seu amigo Putin. Que a guerra não vai parar, ou que só parará quando as tropas invasoras chegarem à Transnístria, avisou ele como se estivesse ao corrente das ideias do inquilino do Kremlin.

A esta hora, em Istambul, estão os enviados de Putin, de Trump e mais alguns que não terão voz activa neste assunto a desbobinar os seus discursos e alinhavar o relatório que levarão aos deus chefes, pois, a sério, muito a sério nada poderão fazer para ajudar na resolução desta pendência. Isso será coisa para os 3 grandes do momento, Trump, Putin e Jimping, decidirem no segredo dos seus gabinetes e depois de contabilizados os ganhos e perdas de cada possível solução.

O Putin quer pôr a NATO em cheque a qualquer custo, o Trump é capaz de alinhar nisso para poupar uns dólares e o chinês terá menos um adversário a atrapalhar na questão da Ilha Formosa que quer anexar à China continental, o mais depressa possível.

A UE que deveria ter um papel principal neste caso foi chutada para canto e não sei se terá o seu futuro garantido. Talvez dando gás na hipótese de o Reino Unido reverter o processo do Brexit, venha a ganhar alguma importância e assim mostre ao Trump que a EUROPA é suficientemente grande e importante para não precisar da protecção dos Estados Unidos da América.




quinta-feira, 15 de maio de 2025

A Manuela e a avó Ruas!

 O Valter foi, na Marinha, um dos meus amigos mais chegados. Andámos sempre juntos até ao meu regresso à Metrópole e ele ter decidido ficar em Moçambique como civil. Nunca soube o que foi a sua vida, em Lourenço Marques, enquanto lá viveu. O Barbosa era um amigo comum e também lá decidiu ficar, por causa de uma rapariga indiana por quem andava embeiçado. Acredito que foi ele a muleta que ajudou o Valter a entrar na vida civil, coisa completamente nova para ele, pois muito novo fora internado na "Fragata" e daí passou para a Marinha que abandonou, em Março de 1968.

Agora, ambos são já defuntos e não me adianta fazer conjecturas sobre o que terá sido a sua vida nesses anos, antes da independência de Moçambique, quando fizeram a mala e regressaram à terra que os viu nascer. O Valter era natural de Sines e para lá se dirigiram os dois amigos, já divorciados das mulheres que os tinham feito abandonar a Marinha para se casar com elas.

O Barbosa tinha começado a trabalhar como oculista, em Lourenço Marques, e foi no que se meteu, mal chegou a Sines. Ele abriu uma empresa e não sei se chegou a ter o Valter como empregado, o que sei é que passado algum tempo abriram, em sociedade, um restaurante para garantir um emprego e meios de vida ao Valter. Os dois amigos juntos como sócios de um negócio em que um era o sócio trabalhista e o outro, de cabeça mais assente, era o sócio capitalista. Eu juraria que o Barbosa nunca tirou rendimento daquele negócio, além da amizade eterna do Valter.

Este preâmbulo foi para vos colocar por dentro da nossa vida (do Barbosa, do Valter e minha) que após uma comissão de serviço em Moçambique, embarcámos no Infante D. Henrique para regressar à Escola de Fuzileiros e frequentarmos o curso que nos daria o direito de ser promovidos a "marinheiros" (éramos ainda grumetes) e entrar nos quadros permanentes da Armada.

Viajava connosco a avó Ruas, enfermeira reformada, que era de Sines e conhecia o Valter e a sua família, seus conterrâneos. Com a avó Ruas viajava também uma senhora - de ascendência indiana - e as suas duas filhas, ambas de menor idade. A mais velha dessas duas meninas tinha 16 anos e alguns meses e não passava pela cabeça da mãe deixá-la namorar, mas o amigo Valter deitou-lhe o olho e nunca mais a largou. Com a desculpa de passar o tempo com a avó, passavam o tempo a jogar canasta ou crapaud, ia-se encostando à rapariga tentando trazê-la para o seu terreno.

Ao fim de uns quantos dias de viagem, o Valter aproximou-se de mim segredando-me: - ela não gosta de mim e pelos seus comentários acho que ela gosta é de ti, por isso dá um passo em frente e faz-te ao bife. E lá fui eu ocupar o lugar dele na mesa da canasta e tirar a limpo o que ele me tinha dito sobre a Manuela, era esse o nome da jovem que, nascida em Lourenço Marques, vinha para Portugal para continuar aqui os seus estudos.

Na nossa viagem de regresso parámos em Luanda, depois nas Ilhas Canárias e também na Madeira e em cada uma destas paragens fui eu o cicerone, acompanhante, daquele grupo de senhoras e meninas que me viam como: para a avó eu era um neto querido, para a mãe um inimigo que lhe andava a desencaminhar a filha, para a irmã mais velha um primeiro teste à vida de namorada que ainda não conhecia e para a mais nova uma espécie de herói de quem nunca mais se queria separar.

Enfim, chegámos a Lisboa e cada um seguiu o seu destino. Eu fui para Vale de Zebro, onde passei os 6 meses seguintes, a avó para Sines, para junto dos seus familiares e a senhora mais as duas filhas para Aveiro, onde ficaram a viver, em casa de uma família amiga. Eu tinha trocado dois ou três beijos fugazes (envergonhados) com a Manuela e prometemos ficar a corresponder-nos, coisa que fizemos até eu a ter visitado, em vésperas de regressar a Moçambique.

A família com quem ficaram a morar era composta pela mãe, pelo seu marido e 3 filhas, sendo a mais velha, uma verdadeira fera de 18 anos de idade, filha de um casamento anterior da sua mãe. Nas nossas andanças por Aveiro, ela apresentou-me o seu namorado (o Chico) e percebi logo que ele era do tipo capacho que ela gostava de espezinhar a cada passo.

Percebi que ela tinha engraçado comigo e decidido roubar-me à amiga vinda de Lourença Marques. Não me consigo meter na cabeça de uma rapariga de 18 anos, mas parece-me que o fez por puro espírito de competição, para provar que era melhor que a outra que não passava de uma criança sem experiência e lhe conseguia roubar o namorado. Passei uns momentos engraçados com aquelas miúdas, a irmã mais nova agarrava-se ao meu braço e não me deixava ir para lado nenhum, enquanto a amiga fazia os possíveis por não deixar a Manuela aproximar-se de mim.

Fiquei a corresponder-me com a Manuela e a frequentar a casa da avó Ruas, em Lourenço Marques, para onde ela voltou depois das merecidas férias na Metrópole. Fui sempre sabendo notícias das irmãs Santos (era esse o apelido da Manuela) e da família que as acolhia, em Aveiro. Não tinha qualquer futuro aquele nosso namoro, mas a avó perguntava-me sempre: - então, como vai o romance com a Nela?

Não foi a lado nenhum, como era de prever. Quando regressei à Metrópole, comprei uma bela mota (uma BSA de 250 Cm3) e um dia meti-me a caminho de Aveiro para visitar aquela gente. A mãe da Manuela fuzilava-me com os olhos, uma vez que a filha, agora com 19 anos, podia roer a corda e fugir do seu controlo. Mas a filha que tinha no seu curso a primeira e maior prioridade não deu muito gás ao nosso namoro.

E foi a última vez que a vi. Quem voltei a encontrar, em circunstâncias muito especiais, foi a fera da sua amiga que era cabeleireira de profissão e viera trabalhar para o Porto. Mas isso é uma outra história e bem escabrosa que não sei se algum dia terei a coragem necessária para a contar nas minhas memórias.

Avó Ruas, a mais alta das 3 senhoras

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Coisas que nos tocam de perto!

 O Zé Colmeia (chamo assim ao José Gomes Ferreira da SIC por me fazer lembrar essa personagem da Banda Desenhada do Brasil) disse, ontem, uma coisa que nos deve fazer pensar. Os empregados da CP, cuja greve terminará hoje, ganham entre 1,5 a 2 vezes mais do que aqueles que deixaram à espera nas estações dos Caminhos de Ferro de Portugal (porque não CFP em vez de CP?). Acredito que ele sabe do que fala, embora às vezes exagere e, por conseguinte, esta greve não tem razão de ser, a menos que queiram que o governo lhes reduza o ordenado para dar um aumento aos que ganham muito menos que eles.

 Aliás, a CP não é exemplo único, a maioria dos funcionários públicos enferma do mesmo mal. E isso prova que o governo é fraco a negociar os salários do seu pessoal - vejam o que acontece no sector privado, onde cada cêntimo é regateado até ao fim - e os sindicatos só se preocupam com as greves desse sector, por razões meramente políticas. Hão-de ganhar grande coisa com esta greve, vejam os resultados do PCP no próximo domingo, e a Intersindical, um dia destes e não muito longínquo, terá o mesmo destino. Quem precisa de comunismo e comunistas?

O pobre do Zelensky já partiu para a Turquia para mostrar que é melhor e mais confiável que o seu homólogo do país vizinho. Vai para a capital, participar numa reunião da NATO, enquanto o encontro com os russos será em Istambul. Em duas horas estarei lá, se o Putin se dignar aparecer, o que ninguém acredita, afirma o presidente da Ucrânia. E eu também não acredito que o russo mais falado nos últimos tempos vá aparecer. Ele corre grandes riscos cada vez que sai da sua toca, no Kremlin.


O nosso amigo Trump anda lá pelas Arábias a fazer aquilo que lhe convém. Dólares e petrodólares a mudar de mãos, armas e munições para fazer a alegria dos americanos e azar de quem levar com elas em cima, judeus, muçulmanos ou qualquer outro filho de Deus. Recebe de prenda um aviãozito de 350 milhões, oferecido pelos amigos e protectores do Hammas, coisa que muito irrita aqueles que continuam a lutar pela libertação dos reféns israelitas.

E mantém-se, relativamente, perto de Istambul, se houver necessidade de dar lá um pulinho para ajudar os amigos em dificuldades. O que ninguém conseguiu ainda compreender é se ele pende mais para o lado de Putin ou de Zelensky. Ele só pensa no negócio e inclinar-se-á para o lado que for mais vantajoso. Ele não sente com o coração, mas sim com o bolso, onde guarda a carteira. Quem a fizer inchar mais, mais amigo é.

E a campanha eleitoral? Está cada vez mais na mesma, tirando o abanão que aconteceu, ontem, durante o discurso de André Ventura. Ele é humano e, portanto, não admira que tenha sentido o efeito dos esforços da campanha que para ele já dura, há meses. O Montenegro e o Pedro Nuno até podem ganhar as eleições, mas vão ter o CHEGA sempre à perna, dure o governo quanto durar. Não haverá lei que não tenha que passar por um sim ou abstenção do André Ventura, o que fará do próximo governo uma verdadeira anedota.

Em Israel soam as sirenes de alarme aéreo, os iemenitas, pagos pelos ayatolas do Irão, bombardeiam o país dos judeus, cuja existência eles não aceitam. Já não bastava o Hammas da Palestina e o Helzbollah do Líbano para dar cabo da cabeça ao Netanyahu. A libertação do refém americano deve ter-lhe feito ferver o sangue ao ver que os reféns israelitas não mereceram a mesma atenção e já prometeu, mais uma vez, que vai arrasar o que ainda está em pé, na Faixa de Gaza.

E neste assunto, eu só não percebo porque os palestinianos que nada têm a ver com o Hammas não se revoltam e obrigam os guerrilheiros da fita verde a entregar os reféns para acabar com o seu sofrimento. Tantas mortes, tanta desgraça, tanta fome, tanto sofrimento e ainda não perceberam que são eles os prejudicados pela actuação do Hammas? Então, toca a encostar os gajos à parede e fazê-los acabar com esta loucura! 

terça-feira, 13 de maio de 2025

Comentar o comentário!

A partir do momento que se soube que o número de imigrantes atingiu os 2 milhões - alto e pára o baile!!! Não é preciso 'ter muito esperto nos cabeça' para chegar à conclusão que a Pátria está em perigo. Senão vejamos: Se deixar entrar 2M de imigrantes com uma cultura totalmente oposta à nossa é uma invasão, deixarem vir o agregado familiar é SIMPLESMENTE O FIM!!! Em 9 meses teremos 4 milhões de hindostanicos e passaremos rapidamente a uma minoria no nosso próprio país. Com 9 milhões de portugueses a sobrevivência entre milhões de estrangeiros será um pesadelo. Pensar continua a ser de borla e espero que pelos menos os portugueses saibam como são tratadas as minorias cristãs nos paises muçulmanos. Estas Eleições são diferentes. Desta vez basta um X no clube errado para desgraçar a vida dos filhos e netos e autorizar a destruição da nossa cultura.

Mouraria

No século XII, a Mouraria surgiu em Lisboa como um bairro para a população muçulmana que permaneceu na cidade após a conquista cristã de 1147 por D. Afonso Henriques. O bairro, que ficava fora das muralhas, tornou-se um espaço onde os muçulmanos poderiam viver e praticar a sua fé, separadamente do resto da população cristã.

Poço do Borratém

Só para que conste, o comentário acima foi escrito por um filho da escola de fuzileiros que já viu muito mundo e hoje mora em Sidney/Austrália. Mais novo que eu alguns anos, mas com uma experiência de vida que vai muito para lá da minha, sou obrigado a respeitar as opiniões que ele expressa nos seus comentários, mesmo que elas não sejam coincidentes com as minhas.

Mas neste caso estou plenamente de acordo com ele, o que está prestes a acontecer em Lisboa já aconteceu noutros lados, embora talvez por razões ligeiramente diferentes. Refiro-me, em particular, à França, onde a população muçulmana se aproxima rapidamente dos 50% dos habitantes. A França colonizou, durante séculos, uma grande parte dos países africanos a norte do equador e entende-se que eles como cidadãos franceses pudessem escolher o local em que preferiam viver.

Tal e qual como Portugal se encheu de negros oriundos das nossas possessões africanas, começando pela Guiné e Cabo Verde, devido à miséria que ali grassava, e continuando depois com Angola e Moçambique, em que muita gente não se revia nos regimes políticos pós-independência. E 50 anos passados sobre essa data continuam a procurar aqui o caminho para uma vida melhor.

Mas os africanos são muito diferentes dos asiáticos (e não apenas na cor) e conseguem com muito maior facilidade "entrar" no nosso modo de vida. No Brasil, Portugal fez daquilo um mundo de mulatos e a mesma coisa poderá acontecer, agora, aqui, por influência dos africanos que cá escolheram viver.

Os asiáticos, não só, mas também por causa da religião que professam não têm grande qualquer apetência para se misturar connosco. Lembro-me de, em Moçambique, oferecermos talheres aos indígenas para os ensinar e obrigar a abandonar o costume de comerem com as mãos. A grande maioria dos asiáticos come com as mãos e não faz a menor questão de abandonar esse costume. A comida não lhes sabe a nada se não for enfiada na boca com os dedos que lambem, depois de o fazer.

Daí eu levar muito a sério o aviso do Valdemar, se não elegermos um governo que "tenha mão na coisa", não sei onde iremos parar. Não quero ver Portugal fazer um retrocesso civilizacional e descer ao nível do que se vive na Ásia, ou até nas nossas antigas colónias africanas, onde a modernização ainda não penetrou no país profundo, devido à influência negativa de Moscovo.

No di 18 de Maio votem todos e votem no partido certo!!!

N.B. - A imagem do Poço do Borratém foi aqui inserida para lembrar um comentário anterior, sobre o mesmo tema!

segunda-feira, 12 de maio de 2025

As eleições!

 Estamos na recta final das legislativas e eu ainda não abri a boca para falar bem, ou mal, de qualquer um dos candidatos. Com muita pena minha vai ficar tudo na mesma, ou seja, ingovernável. Com os dois da frente quase empatados e os pequenos a merecer, cada vez menos, o apoio do povo, só nos resta apostar numa solução que possa neutralizar qualquer hipótese de abuso dos dois grandes.

E a solução é o Chega de André Ventura, pois os que se lhe seguem, Rui Rocha e Rui Tavares, não tem peso suficiente para contrariar a acção do PSD ou PS, assim por esta ordem, no que concerne à aprovação de qualquer projecto-lei no Parlamento. O Chega sim, se mantiver um número de deputados semelhante ao da legislação anterior, coisa em que acredito, piamente, pois com 50 votos obrigará os dois "grandes" a entender-se ou nenhuma lei passará.

A preparação do Orçamento de Estado para 2026 será a prova de fogo e dar-nos-á uma perspectiva do que serão os próximos 12 meses de actuação do novo governo. Mesmo que o PR se decidisse por um governo sem os dois líderes maioritários - iniciativa presidencial - obrigaria a que o André Ventura se abstivesse de votar contra, pois acordo parlamentar entre o Montenegro e o Pedro Nuno nunca será possível.

Congregar mais votos na IL poderia dar uma ajuda à AD, mas não acredito num resultado que somando os dois dê uma maioria. É uma aposta pouco fiável e que já está a minar a convivência do PSD com o CDS. A AD teria que garantir pelo menos 100 deputados e a IL 16 para conseguirem a maioria e qualquer destes dois números me parece difícil de alcançar.

Ou seja, estamos de volta ao André Ventura que terá o poder de bloquear qualquer iniciativa quer venha da esquerda ou da direita. Se isso é bom ou mau, nem eu que tenho grande poder inventivo, consigo dizer. Estamos todos nas mãos dele e o melhor é dar-lhe graxa para que nos defenda, o melhor que souber e puder, das ganâncias dos socialistas e/ou sociais-democratas que só pensam nos seus tachos. Os deles próprios, dos amigos e família.

As sondagens que as televisões nos têm mostrado todos os dias são pouco credíveis e parecem estar a promover uma vitória da AD, o que acredito possa acontecer, mas não com os valores que nos mostram. Ao porem a hipótese de a AD ultrapassar os 40% e o PS a não chegar aos 30% deixam cair a máscara da sua actuação em favor de um dos lados. Nas últimas eleições houve apenas um deputado de diferença, em favor do PSD, este ano acredito que possa haver de 5 ou 6, mas não mais que isso.

Que ganhe o melhor e que esse não se esqueça dos pobres que os ricos já estão a salvo de qualquer desgraça!

domingo, 11 de maio de 2025

Muita coisa mudou!

 É verdade, dois dias ausente do meu "computas" e muita coisa mudou na minha vida. Minha e dos outros, se falamos dos católicos, já temos Papa e chama-se Leão XIV, Leo em Latim que é curto e fácil de pronunciar e se falamos dos benfiquistas, como eu, já aconteceu o jogo com o rival de Alvalade e não conseguimos ganhar. Agora estão os leões mais bem colocados do que nós para serem campeões. Mas, enquanto se respira há ainda vida e a possibilidade de um milagre.

O Benfica até pode ganhar ao Braga com uma goleada, visto que com a derrota deles, ontem, não tem nada mais a ganhar e o Guimarães pode armar-se em forte contra o Sporting e arrancar um empate. Isso chegaria para nós irmos festejar para o Marquês, mas o melhor que tenho a fazer é abstrair-me disso e pensar noutras coisas menos enervantes.

N minha publicação anterior falei de armas brancas, mas esqueci-me de falar nos 4 métodos principais para levar a cabo uma agressão. A mais ligeira e que causa menos prejuízo para a saúde dos contendores é a agressão a soco e pontapé, aquela que pode ter acontecido, ontem, entre adeptos dos dois clubes grandes de Lisboa, mas ainda nada vi nas notícias.

A segunda e que aconteceu em Setúbal, como referi, é a agressão com arma branca, em que um, ou os dois contendores empunham uma arma branca, navalha, punhal, estilete ou faca de mato e tentam furar a pele do inimigo. Sim disse inimigo e disse bem, pois quem tenta furar o corpo de outro semelhante, amigo é que não é.

A terceira versão da história é a preferida de tipos como o presidente da Rússia ainda ontem, pela meia noite, hora de Portugal, anunciou que queria um cessar fogo e negociações a começar na quinta-feira, em Istambul, mas antes de o sol nascer já estava a bombardear a capital da Ucrânia. A agressão com arma de fogo causa, se o atirador tiver um mínimo de qualidade, a morte do mais infeliz ou cuja pontaria não é, suficientemente, afinada.

O novo Papa talvez possa dar uma ajuda na guerra, guiando os dois antagonistas, Putin e Trump (que não Zelensky que é um mero figurante neste filme) a encontrar o caminho da concórdia. Ambos ganham muito dinheiro com a indústria das armas, à custa daqueles que dão ao gatilho e perdem a vida sem qualquer propósito que os beneficie, directamente. Eles que procurem outro modo de ganhar dinheiro sem sacrificar a vida de inocentes.

Na quinta-feira passada fui ver a minha equipa médica e de enfermagem, no Centro de Saúde, e confirmaram-me que não tenho nada a mais nem a menos que um respeitável ancião de 81 anos mereça. Os órgãos principais, cérebro, coração, fígado e rins, funcionam ainda de modo satisfatório e, a breva trecho, não se esperam surpresas.

Na sexta-feira fui almoçar com dois irmãos, melhor dizendo, um irmão e uma irmã, para manter o hábito de confraternizar com a família e não passar anos sem os ver, como acontece a alguns amigos que conheço. Esses só se reúnem para se despedir quando um deles morre. Esse tipo de convivência eu dispenso, melhor é à volta da mesa com um prato e um copo cheios na frente dos olhos.

E viva o velho!!! 

Foto da net com gente anónima

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Facas ou navalhas?

 Em Setúbal, houve bronca entre adeptos do Benfica e do Sporting. Foi uma espécie de treino para o que pode acontecer amanhã!

Os jornalistas que deram a notícia e mostraram a vítima com um "furito" nas costas, falaram em agressão com faca. Para mim, uma faca é um instrumento de cozinha que serve para cortar os bifes, ou outras coisas relacionadas com a culinária, mas que ninguém leva num bolso para a rua. Com certeza tratava-se de um punhal, uma faca de mato ou, mais provavelmente, uma navalha daquelas que dobram ao meio e é fácil levar no bolso de qualquer peça de roupa.


O famoso canivete suíço


A faca de mato

A faca de cozinha

A navalha

O punhal

Deixo-vos aqui várias imagens para que percebam o que quero dizer. Não acredito que o adepto que "picou" as costas do sportinguista tivesse usado uma faca de cozinha ou uma faca de mato, portanto não era uma faca. O punhal ou o canivete suíço não são assim tão comuns e, por conseguinte, resta-nos a hipótese da navalha que eu acredito foi a arma usada.

Que será que os jornalistas, armados em repórteres de rua terão contra a navalha? Já nos velhos tempos das rixas do Bairro Alto, princípios do Século XX, era essa a arma usada pelos rufias que puxavam dela por dá cá aquela palha, em especial se havia mulher em disputa. Não me custa imaginar o Chico do cachené, boémio e fadista, de navalha no bolso para se defender se a coisa desse para o torto.

Agora, faca não, essa é uma arma das mulheres que lhes serve para atacar as carnes e os legumes que metem para a panela e fazem o nosso deleite. Essa fica em casa, numa gaveta!