sábado, 26 de novembro de 2016

Asta la vitoria final!

Curioso ter morrido no dia 25 de Novembro, data em que se comemora o 41º aniversário do «chega p'ra lá» que o Ramalho Eanes deu ao Otelo e sus muchachos comunistas. Refiro-me ao Fidel que, ontem, fechou as pestanas para sempre e para alegria de muitos cubanos que tinham sido obrigados a fugir da sua ilha para viver em liberdade.


A revolução que ele levou a cabo, com a ajuda do seu amigo Che, supostamente deveria ter levado a Cuba a democracia, o bem-estar do povo e a liberdade. Infelizmente, tudo o que a revolução levou até Cuba foi a miséria moral e material para todos os cubanos. Perdão, todos não, pois El Comandante, o seu irmão Raúl, os membros de topo do seu partido e respectivas famílias viveram sempre rodeados de todos os luxos próprios de qualquer ditadura.
Haverá quem derrame uma lágrima ou outra pelo seu desaparecimento, mas tenho a certeza que haverá muito mais quem vá festejar, enquanto tiver forças para isso. Se há inferno é para lá que ele vai e eu não tenho pena nenhuma!
Em conclusão, se o seu irmão Raul fosse um homem honesto, isto é, se ele tivesse vergonha na cara, abdicava hoje mesmo do cargo que lhe foi oferecido e convocava eleições livres com a máxima urgência. Mas isso eu não acredito que ele vá fazer, pois foi habituado a viver no bem-bom uma vida inteira e andar, agora, de cavalo para burro não lhe deve passar pela cabeça.
N.B. - A última vez que usei termos semelhantes para me referir a um comunista, houve alguém das minhas relações que me virou as costas. Veremos o que acontece desta vez, mas uma coisa é certa, nunca deixarei de bater em qualquer ditador que me apareça pela frente, seja ele da esquerda ou da direita.

3 comentários:

  1. Só me esqueci de acrescentar que ontem deve ter havido festa rija no inferno, quando se encontrou com o amigo Chavez.

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  2. Bates a torto e a direito, 40 anos de ditadura nos faz falar assim enquanto a nossa máquina bater, vamos batendo nesses gajos que não dão nada a ninguém a não ser miséria.

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  3. Mais um que deixou de cantar de galo, porque a morte o carregou para no inferno fazer companhia ao Salazar. Muitos cubanos ficarão com saudades do ditador Fidel Castro, como muitos portugueses ainda têm saudades do ditador Salazar. Os quais continuam a dizer de que nesse tempo se vivia melhor do que hoje se vive em Portugal. Pois eu cá não tenho saudades de ditadores. Porque todo o ditador é contra a democracia, seja ele da esquerda ou seja da direita!

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